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Três pessoas são presas por venda de medicamento ilegal para perda de peso

Na composição dos remédios havia inibidores de apetite e laxantes

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 27 de novembro de 2024 - 09:21
Marcelly Neves é apontada como a comandante da quadrilha
Marcelly Neves é apontada como a comandante da quadrilha -

Três pessoas envolvidas na venda de medicamentos ilegais para perda de peso foram presas na manhã desta quarta-feira (27). Na composição dos remédios havia laxante e inibidor de apetite. 

A comandante da quadrilha, Marcelly Neves de Lima, foi encontrada em Ramos, na Zona Norte do Rio por agentes do Departamento Geral de Polícia da Capital (DGPC). O produto, conhecido como "Seca Máximo", prometia ao consumidor a perda de 10 kg em apenas 15 dias.

No total, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, em endereços da capital e na Região dos Lagos. O Departamento Geral de Polícia do Interior (DGPI) também auxiliou na ação. A investigação da polícia começou após o recebimento de uma denúncia anônima. Na delegacia, a vítima relatou ter comprado o medicamento e, logo após o seu uso, passou a ter fortes efeitos colaterais, como tonturas, vômitos, tremores e suor excessivo.


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Marcelly, apontada como a chefe da organização criminosa, era a responsável por adquirir os medicamentos em farmácias e organizá-los em embalagens próprias, com o rótulo de "Seca Máximo". A quadrilha fazia as vendas dos remédios pelas redes sociais, onde explicavam que os produtos eram 100% naturais, fitoterápicos, e capazes de um emagrecimento “milagroso”.

No grupo do Whatsapp do grupo, nomeado de "Grupo Seca Máximo Oficial", a polícia encontrou depoimentos de mulheres afirmando que tiveram efeitos colaterais após o uso dos medicamentos. Como resposta, receberam de Marcelly dizia que tais reações seriam “normais” e que o uso contínuo dos produtos iria inibir a presença dos efeitos.

Na ação desta quarta-feira, os policiais apreenderam diversos frascos dos medicamentos, que não possuem registro na Anvisa e nem estudos laboratoriais com informações importantes, como bula, lote e data de validade. Os presos irão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, venda de produto farmacêutico corrompido, associação criminosa, exposição a perigo da vida e crimes contra o consumidor.

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