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Manifestantes invadem plenário da Câmara do Rio contra PL que altera benefícios de professores

Profissionais de Educação reivindicam o arquivamento do projeto de lei que muda o plano de carreira da categoria, alterando benefícios como férias e a licença especial, conhecida como licença-prêmio

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 27 de novembro de 2024 - 11:40
A sessão foi encerrada depois da confusão, e a maior parte dos vereadores deixou o salão
A sessão foi encerrada depois da confusão, e a maior parte dos vereadores deixou o salão -

Na última terça-feira (26), servidores da educação do Rio, que faziam uma manifestação contra um projeto de lei que pode mudar benefícios dos professores, invadiram o plenário da Câmara de Vereadores, na Cinelândia, pouco depois das 19h. Não houve "quebra-quebra".

Com cartazes e gritando "servidor na rua, Paes a culpa é sua", os profissionais exigiam que o PL complementar do prefeito Eduardo Paes fosse retirado de votação. Os manifestantes também pediam uma audiência com o prefeito.

A sessão foi encerrada depois da confusão, e a maior parte dos vereadores deixou o salão. A Polícia Militar foi acionada para reforçar a segurança.


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Os manifestantes deixaram o local por volta de 21h20, depois de acordarem que será feita uma reunião entre Carlo Caiado, que é presidente da Câmara, o líder do governo Átila Nunes, e a direção geral do Sepe na próxima quinta-feira (28), pela manhã.

O acordo previa também que os manifestantes não seriam criminalizados e que sairiam em segurança do plenário. Além disso, o PL, que seria analisado na quinta-feira (28), sai da votação dessa semana.

Por conta das mudanças, a categoria entrou em greve por tempo indeterminado na última segunda-feira (25). Os profissionais querem o arquivamento do Projeto de Lei 186/2024, que amplia a quantidade de aulas para os professores.

A proposta pode mudar o plano de carreira da categoria, alterando benefícios como férias e a licença especial, conhecida como licença-prêmio.

Professores e funcionários das escolas do município também exigem a revogação da Lei 8666/2024, que aumenta para até 6 anos os contratos temporários na rede.

Os parlamentarem contrários ao projeto tentam mudar alguns pontos polêmicos, entre eles:

- revogação da licença especial;

⁠- alteração do cálculo da hora-aula;

⁠- ampliação da renovação dos contratos temporários;

- suspensão da contagem do estágio probatório durante licenças e afastamentos.

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