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Moradores da Brasilândia sofrem com falta de água há 30 dias após obras da Águas do Rio

Além da interrupção no abastecimento, moradores denunciam danos nas calçadas e registros de água que não chegam às torneiras

relogio min de leitura | Escrito por Cristine Oliveira | 11 de dezembro de 2024 - 13:37
A falta de água acarreta diversos problemas para os moradores
A falta de água acarreta diversos problemas para os moradores -

Moradores da Travessa Rita de Cássia, no bairro da Brasilândia, reclamam da falta de água há mais de 30 dias, após o início das obras da concessionária Águas do Rio. Além disso, eles denunciam que as calçadas de suas casas foram quebradas sem autorização ou aviso prévio e que os hidrômetros continuam registrando a entrada de água nas residências, mas a água não chega nas torneiras. Informada sobre a situação, a concessionária disse que enviaria equipes para averiguar o ocorrido e que o abastecimento das residências seria restabelecido, mas os moradores ainda reclamam da falta de água.

A situação enfrentada pelos moradores teve início depois que equipes da Águas do Rio interromperam o abastecimento de água para a realização de obras na rua, há 30 dias. No entanto, a oferta do serviço ainda não foi normalizada.

“Começaram a quebrar a rua e fecharam o registro de água. Depois, raramente caía água, um dia ou outro; agora, nem isso. Estamos há 30 dias sem receber água”, informou a moradora Alexandra da Matta, de 52 anos.

“No início vinha pouca água e, quando começaram as obras, paramos de receber totalmente a água”, relatou outra moradora, Maria do Rosário Conceição, de 68 anos.

Além disso, os moradores reclamaram que não foram informados sobre a quebra de suas calçadas para a continuidade das obras.


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“Foi uma invasão de privacidade, quebraram a minha calçada, eu não recebi nenhum comunicado ou aviso. Eu tenho todos os meus dados cadastrados na Águas do Rio, e, mesmo assim, não recebi nada, nem um WhatsApp”, comentou Alexandra.

A falta de água acarreta diversos problemas para os moradores, que não têm condições de comprar pipas d'água, seja por questões financeiras ou pela falta de espaço para armazenar a água. Fora isso, os moradores também reclamam que os hidrômetros estão registrando a entrada de água, mas ela não chega até as torneiras.

“A gente vive de comida de entrega, tomo banho e lavo roupa na casa da minha irmã, que mora em outro lugar. Eu não tenho dinheiro para comprar pipa d'água e nem lugar para armazenar, porque a minha caixa é de mil litros e eles oferecem 5 mil litros. Enquanto isso, o meu hidrômetro está rodando e registrando 9 mil metros cúbicos, mas não recebo água”, desabafou Alexandra da Matta.


Autor: Reprodução - Arquivo Pessoal | Descrição:

“Está sendo um caos na minha vida, porque estou sem água e não consigo fazer nada, cozinhar, arrumar a casa. O meu vizinho já comprou pipa três vezes”, disse Maria do Rosário.

Quando os moradores entraram em contato com a Águas do Rio, foram informados de que uma equipe iria ao local para solucionar o problema, mas isso não ocorreu. Esta não é a primeira vez que a rua fica sem abastecimento; segundo os moradores, da última vez, ficaram dois meses sem abastecimento.


Autor: Reprodução - Arquivo Pessoal | Descrição:

A concessionária Águas do Rio foi contatada e informou, por meio de nota, que "enviou uma equipe ao local na manhã desta quarta-feira (04) e constatou que a região está sendo abastecida. Foi identificada uma necessidade pontual de restabelecer o abastecimento de duas residências, e a empresa começou a atuar".

Entretanto, os moradores alegam que o fornecimento de água ainda não foi restabelecido. O jornal O São Gonçalo entrou em contato novamente com a Águas do Rio para saber se há uma previsão de retorno do serviço.

Confira a nota na íntegra:

"A Águas do Rio esteve no local e identificou a necessidade de uma ação pontual para a retomada do abastecimento, já mobilizando uma equipe para a realização do serviço, que será realizado nesta quarta-feira (11)".

Sob supervisão de Marcela Freitas 

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