Beyoncé faz apresentação histórica em jogo da NFL
Esta foi a primeira vez que a cantora apresentou ao vivo as canções de seu novo álbum.
Beyoncé não faz show, apresenta manifestos. Cada performance da cantora e dançarina americana é uma mensagem forte e direta sobre as suas crenças e questionamentos –vide a turnê “Formation”, de 2016, um recado político tão vigoroso que terminava ao som de “Freedom”, que tem participação do rapper Kendrick Lamar, com direito a um balé na passarela transformada em espelho d’água.
A apresentação dela no intervalo do jogo entre Houston Texas e Baltimore Ravens, válida pelo campeonato de futebol americano (NFL) não foi diferente. Beyoncé fez uma celebração aos valores do estado do Texas, misturado à influência da cultura afro-americana.
Sim, teve quadrilha. Sim, teve cowboys (no caso, do sexo feminino). Sim, teve misses desfilando de carro aberto com acenos tímidos e sorrisos plastificados. E, claro, teve a presença de uma banda marcial, um recurso que ela havia usado anteriormente no show/vídeo “Homecoming”, de 2019.
Mas, acima de tudo, teve Beyoncé, cantando praticamente ao vivo e desfilando pela primeira vez as canções de “Cowboy Carter”, um disco de country/soul que está entre os melhores lançamentos do ano. Um dos destaques é a versão para “Jolene”, sucesso da musa caipira Dolly Parton de 1973.
As participações especiais foram igualmente bem-sucedidas. Blue Ivy, primogênita de Beyoncé e do rapper Jay-Z, estava no corpo de dança. O cantor Shaboozey e Post Malone, vindo diretamente de uma temporada de sofrência à brasileira, também brilharam.
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