Ano Novo: o que a população espera para 2025?
Moradores e visitantes em Icaraí compartilham expectativas para o próximo ano
O que, na prática, é só uma virada de folha no calendário, para muita gente é a oportunidade de renovar as esperanças. A equipe do O SÃO GONÇALO aproveitou o clima festivo de virada na manhã desta terça (31) para conversar com moradores e visitantes na praia de Icaraí sobre suas expectativas para a vida e para a cidade no ano de 2025. Confira:
“Precisamos de compreensão mundial”
“O que eu espero para 2025 é um ano de mais paz, tanto no mundo lá fora, na Europa, mas também no Rio de Janeiro. Precisamos de paz, precisamos de compreensão mundial entre as nações e uma condição de vida melhor para os seres humanos em todo o mundo. E que Deus nos ajude cada vez mais a elevar esse mundo para melhor, não pior. Não quero ser pessimista, mas acho que nós estamos indo para uma cataclisma gigantesco. Então, precisamos de paz, saúde para todos e compreensão entre todo mundo”, opina o aposentado Sérgio de Oliveira, de 67 anos.
"Que não falte oportunidade de emprego"
“Nosso mundo hoje está complicado demais, principalmente com a violência que a gente vê aí. Queria que esse novo ano tivesse mais paz, prosperidade; que não falte o pão de cada dia na mesa de cada um, que não falte oportunidade de emprego, de bem-estar, de saúde. É isso que eu peço para o novo ano: que todo mundo, cada um com sua correria diferente, esteja feliz e abençoado”, destaca Alessandro Pereira, de 43 anos, que tirou a véspera de ano novo para passear com a esposa Tatiana Honorato, de 39.
"Atenção para quem realmente precisa"
“Eu espero para o ano que vem o que eu espero para todo ano: saúde, união, paz para a minha família. Espero que a gente possa viver uma vida confortável, que Deus guarde a gente dos perigos, que a cidade prospere, que o prefeito dê atenção para quem realmente precisa: para a educação e para as classes periféricas”, destaca a professora Tamires Araújo, de 35 anos, enquanto passeava com o companheiro Bruno Brito, também de 35.
“Meu anseio para 2025 é uma mudança nacional, estrutural. Acredito que nós estamos precisando parar com um extremo ou outro. Nós estamos precisando procurar um outro meio político, uma diferença no meio dessa intolerância. Eu trabalho com o público LGBTQIA+ e tenho visto o sofrimento desse público, o quanto eles têm sofrido pela intolerância . Eu desejo mesmo é que o nosso país mude politicamente e que nós consigamos sair dessa percepção de que só podemos estar de um extremo ou em outro”, destaca a assistente social Antônia Francisco, de 59 anos, que é natural de São José dos Campos, São Paulo, mas pretende vir morar em Niterói.
“Nossa, eu me apaixonei pela cidade. Eu devo me aposentar daqui a alguns anos e provavelmente eu devo vir embora. Achei uma cidade linda, aparentemente muito bem organizada”, conta.
"Um pouco mais de segurança em 2025"
“Eu espero um pouco mais de segurança em 2025. Essa é uma questão que preocupa muito nosso estado do Rio. Niterói é muito privilegiada nesse quesito, mas a gente não pode abaixar a guarda. Então, espero segurança e, de resto, boas energias para esse ano que está entrando, bastante otimismo, expectativa de união para nosso país”, conta o niteroiense Guilherme Morandi, de 33 anos, que foi à praia nesta terça (31) com o filho, João.
"Só isso que a gente pede: saúde, paz e amor"
“Acho que, em primeiro lugar, espero saúde, porque sem saúde a gente não faz nada na vida. E espero menos violência também, né? A gente está vivendo um momento de muita violência, especialmente aqui no Rio de Janeiro. Espero que, nesse novo ano, a gente consiga, de alguma forma, solucionar isso, amenizar, para que a gente não veja mais tantos crimes e tantas mortes que ocorrendo diariamente”, destaca Pedro Casset, de 63 anos.
Sua esposa, a aposentada Graça Casset, de 67, complementa: “A gente precisa de muita paz, muito amor entre todos. É só isso que a gente pede: saúde, paz e amor. É só disso que a gente precisa na verdade”.