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Jovem baleada pela PRF tem piora e volta a respirar por aparelhos

Juliana Leite voltou a ter febre e dar sinais de novo quadro infeccioso; Agentes da PF e PRF fizeram a reconstituição da abordagem ao carro onde a jovem estava com a família

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 08 de janeiro de 2025 - 09:44
Juliana havia apresentado uma melhora surpreendente na última semana
Juliana havia apresentado uma melhora surpreendente na última semana -

A jovem Juliana Leite Rangel, baleada na cabeça por policiais rodoviários federais na BR-040 na véspera do Natal, teve uma piora clínica e voltou a respirar por aparelhos.

A direção do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes informou, na noite da última terça-feira (7), que Juliana “voltou a fazer febre [sinais clínicos e laboratoriais de um novo quadro infeccioso], necessitando retornar medicação para controle de pressão arterial, retorno de sedação leve e retorno para ventilação mecânica”.

“O processo de reabilitação precisou ser interrompido devido ao agravamento do quadro infeccioso”, destacou a nota do Hospital.


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Reconstituição da abordagem 

Também na última terça, agentes da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fizeram a reconstituição da abordagem ao carro onde Juliana estava com a família.

A reprodução começou no início da tarde, contou com um scanner e um drone e durou cerca de 2 horas. Os investigadores da PF percorreram um trecho de 300 metros da BR-040.

Sinais de melhora

Na semana passada, Juliana apresentou uma melhora que surpreendeu os médicos. A jovem estava consciente, sentia os membros, respondia a estímulos e conversou com a família. Através de gestos labiais, ela disse que ama os familiares e que queria ir para casa.

Relembre o caso

O carro da família de Juliana, de 26 anos, foi atingido por tiros quando passava pela Rodovia Washinton Luís, na altura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Eles estavam indo passar o Natal na casa de parentes em Niterói.

Juliana foi baleada na cabeça e levada para o Hospital Adão Pereira Nunes e submetida a uma cirurgia.

Os tiros foram disparados por três agentes. Segundo a PRF, todos estão proibidos de atuar em operações por tempo indeterminado. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigam o caso.

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