Rachaduras no viaduto de Alcântara causam insegurança aos motoristas
Localizado em uma das principais rodovias da região, a RJ-104, o viaduto apresenta problemas estruturais graves
Não é de hoje que o viaduto de Alcântara é alvo de reclamações e denúncias de motoristas que trafegam pelo local por conta de buracos por toda a via, além do balanço da estrutura. Porém, o problema da vez são as rachaduras, vistas na rodovia RJ-104, que tem causado preocupação e insegurança aos que necessitam utilizar o trecho diariamente.
As rachaduras e fissuras podem ser observadas de longe, visto o tamanho das "aberturas", além de serem sentidas pelos motoristas ao passarem sobre as fendas.
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Esse tipo de abertura no solo pode ser causada por diversos fatores como: movimentação do solo, carga estrutural inadequada, variações climáticas, desgaste natural, erros de construção. E, a falta de manutenção na via, agrava os problemas e gera fortes alertas sobre o risco estrutural que pode vir a causar tragédias.
O viaduto também desempenha papel importante na circulação em Alcântara e fica logo acima de uma extensa área comercial do bairro, causando também o receio de pedestres e veículos que passam por baixo da estrutura, visto que os riscos são iminentes e não se limitam apenas ao trânsito em si, mas também se estende à segurança da população.
Procurada pela reportagem de O SÃO GONÇALO, o Departamento de Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro (DER-RJ), informou em nota que "já desenvolveu o projeto de recuperação total do viaduto do Alcântara e o processo licitatório está em análise interna, visando priorizar a segurança de quem trafega na rodovia".
Queda de ponte entre Tocantins e Maranhão
O caso envolvendo a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Tocantins e do Maranhão, no final de dezembro do ano passado, também serviu para que motoristas e a população geral de Alcântara ligassem um alerta sobre o risco evidente causados pelas rachaduras.
O desabamento da ponte aconteceu na tarde do dia 22 de dezembro de 2024. O vão central da estrutura, que tinha mais de 60 anos, se rompeu levando junto aos escombros dez veículos e seus ocupantes. Ao todo, 18 pessoas foram vítimas do colapso da ponte, sendo que apenas um homem conseguiu sobreviver.
Antes de a ponte cair, moradores dos dois estados já alertavam as autoridades sobre a situação da estrutura. A queda aconteceu no exato momento que o vereador de Aguiarnópolis, Elias Júnior (Republicanos), filmava o local para denunciar os problemas da ponte que liga a cidade a Estreito, no Maranhão.