Com salários atrasados, agentes do Segurança Presente protestam na Uerj

Dezenas de agentes civis do programa Operação Segurança Presente ocuparam a entrada do Campus Maracanã da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) na manhã desta segunda-feira (27), em um protesto para cobrar o pagamento de salários atrasados. A remuneração referente aos meses de novembro e dezembro, assim como 13º salário e férias de alguns funcionários, estão pendentes, de acordo com o relato dos agentes.

O Segurança Presente é administrado pela Secretaria de Estado de Governo do Rio de Janeiro (Segov-RJ), mas a contratação e o pagamento dos civis que integram o projeto é feito pela Universidade, através do Laboratório de Estudos de Abordagem de Proximidade (Labeprox). O programa de parceria coma  faculdade está previsto para se encerrar no próximo domingo (02). Nesta segunda (27), os agentes entraram no prédio da Uerj com gritos de “estamos sem salário” e “omissos”.

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Em nota, a Segov informou que os agentes civis e assistentes sociais do programa "prestam serviço ao Segurança Presente, mas o contrato e pagamento são de responsabilidade" da Universidade "Todos os repasses foram feitos para a universidade. A Secretaria também aguarda que os depósitos sejam efetuados", afirmou, em nota, o órgão.

Procurada, a Uerj informou que os salários atrasados serão pagos nesta quarta-feira (29) e que "trâmites necessários para o processamento e a execução do pagamento" ocasionaram o atraso. Segundo a instituição, representantes da reitoria se encontraram com trabalhadores do Segurança Presente nesta segunda (27).

"O encontro se deu de maneira tranquila, com esclarecimentos aos agentes sobre os pagamentos e os movimentos para garantir a liberação dos recursos", informou, em nota, a instituição. Ainda segundo a Uerj, a Reitoria dialoga com o Governo do Estado para evitar pendências após o encerramento do programa no próximo domingo (02).

"As rescisões contratuais estão sendo pagas normalmente, segundo a lei. A Reitoria da Uerj segue em diálogo permanente com o Governo do Estado para garantir os recursos necessários aos pagamentos dos salários de janeiro e das verbas rescisórias dos trabalhadores ainda vinculados ao Programa", afirma a nota da Uerj.