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Família se despede de menino que morreu afogado em Maricá; “está sendo muito difícil”

Kayk Manassés, de nove anos, se afogou enquanto brincava com a família na Lagoa do Boqueirão, na última segunda-feira (03)

relogio min de leitura | Escrito por Felipe Galeno | 05 de fevereiro de 2025 - 18:18
Sepultamento aconteceu nesta quarta (05), no Cemitério São Miguel, em São Gonçalo
Sepultamento aconteceu nesta quarta (05), no Cemitério São Miguel, em São Gonçalo -

Muita comoção e homenagens marcaram a despedida do estudante Kayk Manasses Teixeira Coutinho, de nove anos, que foi encontrado morto na Lagoa do Boqueirão, na Orla Zé Garoto, em Maricá, na última segunda-feira (03). Dezenas de familiares e amigos estiveram no Cemitério Municipal São Miguel, em São Gonçalo, para o sepultamento, que aconteceu no início da tarde desta quarta-feira (05)

“Está sendo muito difícil, muito difícil mesmo. Mas, quando a gente enterra, a gente já sente mais um um consolo. Eu sei que meu filho está descansando, que ele está no céu. Ele era levado, mas como toda criança é levada. Era uma criança muito boa de coração. Tinha muito amigos; era um amor com os irmãos”, lamentou a mãe da criança, a manicure Kissila Balzac, de 26 anos. Moradora de Itaboraí, ela estava passeando com a família em Maricá no dia do episódio.


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Kayk estava brincando com um de seus irmãos, de seis anos, e com um primo, no momento do episódio. A mãe e outros familiares estavam na areia enquanto as crianças brincavam na beira da lagoa. Após um mergulho, o menino desapareceu; relatos iniciais indicam que ele teria caído em um desnível na lagoa e o corpo foi encontrado por equipes do quartel de bombeiros de Maricá algumas horas depois.

De acordo com os familiares, outro ponto da lagoa trazia sinalização de risco de afogamento, mas o local onde Kayk e família estavam não tinha bandeiras sinalizando risco e não contava com a presença de guarda-vidas. “Fica uma indignação, porque esperaram um inocente partir pra poder irem lá e colocarem uma sinalização. Ali é considerado um ponto turístico de Maricá. Se não é apropriado para banho, porque não colocaram a sinalização antes?”, questionou a tia de Kayk, a técnica de enfermagem Suhellen Coutinho, de 35 anos.

Procurada, a Prefeitura de Maricá lamentou o ocorrido e informou que a Secretaria de Proteção e Defesa Civil vai instalar um posto na Orla Zé Garoto. “O local, que já é assistido por uma base móvel da Defesa Civil do município, terá outro espaço para os agentes atuarem, promovendo mais segurança aos banhistas”, afirmou, em nota, o órgão.

“Ao todo, a cidade possui 22 postos fixos de atuação dos guarda-vidas, além de outros 17 postos extras, instalados diariamente de acordo com a necessidade e fluxo de banhistas. Além disso, placas de sinalização, inclusive no lugar do acidente, e 250 bandeiras indicam se a praia/lagoa é segura para banho”, destaca a nota.

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