Família se despede de menino que morreu afogado em Maricá; “está sendo muito difícil”
Kayk Manassés, de nove anos, se afogou enquanto brincava com a família na Lagoa do Boqueirão, na última segunda-feira (03)
![Sepultamento aconteceu nesta quarta (05), no Cemitério São Miguel, em São Gonçalo](https://cdn.osaogoncalo.com.br/img/Artigo-Destaque/150000/1200x720/Familia-se-despede-de-menino-que-morreu-afogado-em0015267700202502051818-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.osaogoncalo.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F150000%2FFamilia-se-despede-de-menino-que-morreu-afogado-em0015267700202502051818.jpg%3Fxid%3D659294%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1738790343&xid=659294)
Muita comoção e homenagens marcaram a despedida do estudante Kayk Manasses Teixeira Coutinho, de nove anos, que foi encontrado morto na Lagoa do Boqueirão, na Orla Zé Garoto, em Maricá, na última segunda-feira (03). Dezenas de familiares e amigos estiveram no Cemitério Municipal São Miguel, em São Gonçalo, para o sepultamento, que aconteceu no início da tarde desta quarta-feira (05)
“Está sendo muito difícil, muito difícil mesmo. Mas, quando a gente enterra, a gente já sente mais um um consolo. Eu sei que meu filho está descansando, que ele está no céu. Ele era levado, mas como toda criança é levada. Era uma criança muito boa de coração. Tinha muito amigos; era um amor com os irmãos”, lamentou a mãe da criança, a manicure Kissila Balzac, de 26 anos. Moradora de Itaboraí, ela estava passeando com a família em Maricá no dia do episódio.
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Kayk estava brincando com um de seus irmãos, de seis anos, e com um primo, no momento do episódio. A mãe e outros familiares estavam na areia enquanto as crianças brincavam na beira da lagoa. Após um mergulho, o menino desapareceu; relatos iniciais indicam que ele teria caído em um desnível na lagoa e o corpo foi encontrado por equipes do quartel de bombeiros de Maricá algumas horas depois.
De acordo com os familiares, outro ponto da lagoa trazia sinalização de risco de afogamento, mas o local onde Kayk e família estavam não tinha bandeiras sinalizando risco e não contava com a presença de guarda-vidas. “Fica uma indignação, porque esperaram um inocente partir pra poder irem lá e colocarem uma sinalização. Ali é considerado um ponto turístico de Maricá. Se não é apropriado para banho, porque não colocaram a sinalização antes?”, questionou a tia de Kayk, a técnica de enfermagem Suhellen Coutinho, de 35 anos.
Procurada, a Prefeitura de Maricá lamentou o ocorrido e informou que a Secretaria de Proteção e Defesa Civil vai instalar um posto na Orla Zé Garoto. “O local, que já é assistido por uma base móvel da Defesa Civil do município, terá outro espaço para os agentes atuarem, promovendo mais segurança aos banhistas”, afirmou, em nota, o órgão.
“Ao todo, a cidade possui 22 postos fixos de atuação dos guarda-vidas, além de outros 17 postos extras, instalados diariamente de acordo com a necessidade e fluxo de banhistas. Além disso, placas de sinalização, inclusive no lugar do acidente, e 250 bandeiras indicam se a praia/lagoa é segura para banho”, destaca a nota.