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BNDES aprova financiamento de R$ 7,3 bilhões para nova fase da Rio-Teresópolis

EcoRioMinas irá duplicar cerca de 300 quilômetros de rodovias e construir vias adicionais em outros 255 quilômetros

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 25 de fevereiro de 2025 - 20:28
A operação terá a duplicação de 300 quilômetros e a construção de vias adicionais em outros 255 km
A operação terá a duplicação de 300 quilômetros e a construção de vias adicionais em outros 255 km -

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 7,3 bilhões para a EcoRioMinas, concessionária responsável pelo trecho da Rio-Teresópolis, do Arco Metropolitano do Rio e do trecho da BR-116, realizar uma duplicação em parte da malha rodoviária.

A operação terá a duplicação de 300 quilômetros e a construção de vias adicionais em outros 255 km, gerando cerca de 24 mil empregos, direta ou indiretamente. Outro destaque é a adoção da tecnologia freeflow na Região Metropolitana do Rio, sistema de cobrança automatizada que elimina a necessidade de cabines ou cancelas, modernizando a infraestrutura e agilizando o fluxo de veículos.

A Rio-Teresópolis foi privatizada em 1990. Com o término do contrato original, o governo Jair Bolsonaro (PL) optou por licitar uma nova concessão, agora com trechos ampliados, leiloada em 2022. O projeto previa um investimento de R$ 11,3 bilhões, mas o comunicado do BNDES projeta aportes que podem chegar a R$ 15 BI, até 2030.


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O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que o financiamento foi realizado através do "apoio de bancos privados". Dos R$ 7,3 bilhões aprovados, R$ 663 milhões correspondem a crédito bancário, enquanto os outros R$ 6,6 bilhões, serão captados por meio de diversas emissões de títulos de dívida. Se os investimentos privados forem insuficientes, o banco se compromete a adquirir os papéis. 

Uma das vantagens de recorrer ao financiamento via título de dívidas, é a flexibilidade de repassar os recursos conforme o andamento dos investimentos, diferentemente dos empréstimos, que são liberados gradualmente ao longo de anos.

Esse mecanismo financeiro foi ampliado, após o BNDES, em 2021, receber a autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para coordenar ofertas desse tipo.

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