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Imóveis inutilizados por concessionária são alvo de furtos e vandalismo no centro de São Gonçalo

Segundo relatos de moradores e comerciantes locais, os espaços têm sido frequentemente "invadidos" por usuários de drogas e pessoas em situação de rua

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de abril de 2025 - 08:00
Os imóveis, hoje inutilizados pela concessionária, têm sido um alvo de fácil acesso para o vandalismo
Os imóveis, hoje inutilizados pela concessionária, têm sido um alvo de fácil acesso para o vandalismo -

Moradores e comerciantes da Rua Coronel Moreira César, no centro de São Gonçalo, têm vivido à base de uma constante insegurança no local. Isso porque, segundo relatos, que puderam ser constatados pela reportagem de O SÃO GONÇALO, pessoas em situação de rua e usuários de drogas vem invadindo os imóveis anteriormente utilizados pela concessionária Águas do Rio, que hoje estão abandonados, sofrendo furtos e depredação constantes.

Os imóveis, hoje inutilizados pela concessionária, que há alguns meses fechou as unidades localizadas na rua citada, têm sido um alvo de fácil acesso para o vandalismo.

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De acordo com o comerciante Marcelo Santos, as ações de usuários de drogas no local são frequentes, o que causa insegurança e receio aos lojistas, que se veem diante de uma realidade cada vez mais presente na sociedade.

"Eles invadem esses espaços que estão inutilizados com muita frequência. E nós, lojistas, nos sentimos inseguros né. Temos relatos de moradores aqui do entorno que viram essas pessoas tentando tirar telhado, quebrando vidros, furtando tudo que conseguem. E me parece que só vão parar quando não tiver mais nada para retirar", afirmou.

Para outra comerciante vizinha de um destes imóveis, a solução foi trancar a porta de entrada da loja e abrir manualmente para cada cliente, devido ao medo e à insegurança que fazem parte de sua rotina.

"A nossa porta fica sempre fechada, com chave, por conta dessa situação. Já presenciamos muitos acontecimentos desagradáveis, onde usuários de drogas tentaram entrar na loja, e, por sorte, estava trancada. A polícia até passa por aqui durante o dia, mas à noite, por exemplo, que é o momento em que eles invadem com mais frequência, não tem ninguém para evitar", contou Judith Gerom, que relatou ainda o ocorrido com uma outra lojista da região, que por não ter a porta com tranca em sua loja, acabou levando uma cusparada de uma pessoa em situação de rua, que, segundo ela, estava visivelmente alterada pelo uso de drogas.

Ações de vandalismo são frequentes no local
Ações de vandalismo são frequentes no local |  Foto: Layla Mussi

Síndico e morador de um condomínio residencial que fica em frente aos imóveis hoje inutilizados pela concessionária, Carlos Alberto também se diz inseguro com as recentes ações de furto e depredação no local.

"Já vimos eles saindo com botijão de gás à luz do dia, e uma janela também já foi levada. Aqui no condomínio, por exemplo, já invadiram e levaram algumas coisas. Além do lixo, que assim que é colocado, ao lado do poste, na rua, onde foi indicado que colocássemos, é rasgado por eles, que deixam tudo espalhado. A gente sabe que infelizmente a insegurança está em todo lugar, mas acho que o policiamento deveria ser mais efetivo, circular mais, nos oferecer mais tranquilidade no ir e vir. Está difícil", afirmou o síndico.

Em nota, a Águas do Rio informou que não utiliza mais os imóveis e já enviou à Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) a formalização de devolução.

Procurada pela reportagem, a Agenersa informou que os imóveis faziam parte do inventário de bens reversíveis da concessionária Águas do Rio, e que a reversão para o Estado do Rio de Janeiro será formalmente realizada após manifestação das partes, prevista para ocorrer em até 30 dias.

Também procurada, a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que o combate aos furtos e roubos de rua tem sido uma das principais metas de atuação do comando da Corporação.

Leia a nota completa da PM:

"O 7º BPM (São Gonçalo), que já prendeu mais de 180 pessoas somente nos dois primeiros meses deste ano, tem trabalhado em parceria com a delegacia da área para identificar e prender os criminosos envolvidos nessas modalidades de crime. Em muitos casos, os crimes de furto são praticados por cidadãos em situação de vulnerabilidade nas ruas, num cenário composto por demandas que requerem a atuação de outros entes do poder público, atores estes que a Polícia Militar está sempre ao dispor para auxiliar de maneira conjunta. Em caso de situações de flagrante prática de crimes, os envolvidos serão detidos e conduzidos às delegacias da área.

A SEPM relembra a importância do acionamento de nossas equipes para casos imediatos através de nossa Central 190 e do App RJ 190, assim como a importância dos registros dos crimes nas delegacias, o que proporciona um direcionamento das análises das manchas criminais locais mais preciso e efetivo", disse a nota. 

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