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Sem iphone mais caro! Trump isenta tarifas recíprocas sobre celulares e computadores

No total, foram listadas 20 categorias de produtos

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de abril de 2025 - 10:37
Smartphones e computadores estão na lista
Smartphones e computadores estão na lista -

O governo dos Estados Unidos anunciou a exclusão de smartphones, computadores e outros dispositivos eletrônicos das tarifas recíprocas anunciadas pelo presidente Donald Trump na semana anterior. A decisão foi publicada pela Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA na noite de sexta-feira (11) e tem validade retroativa a partir de 5 de abril.

No total, foram listadas 20 categorias de produtos, entre elas o código 8471, que abrange uma variedade de equipamentos como computadores, notebooks, discos rígidos e sistemas automáticos de processamento de dados. Também entraram na lista componentes semicondutores, chips de memória, equipamentos eletrônicos e monitores de tela plana.

Com essa medida, esses itens ficam isentos da tarifa de 145% imposta à China — maior polo de fabricação de eletrônicos como o iPhone —, assim como da taxa extra de 10% aplicada à maioria das demais nações.

No entanto, conforme divulgado pela Bloomberg, essa isenção pode ser apenas provisória. Segundo a agência, os produtos beneficiados podem voltar a ser taxados em breve, embora com alíquotas provavelmente inferiores às aplicadas atualmente sobre as importações chinesas.

O comunicado da Alfândega norte-americana não detalha os motivos por trás da decisão do governo Trump, mas a retirada desses itens do plano tarifário deve trazer um certo alívio para grandes companhias de tecnologia dos EUA, como Apple, Dell Technologies e diversos outros importadores.

Desde março, a Apple tem fretado aviões cargueiros para transportar cerca de 600 toneladas de iPhones — o equivalente a até 1,5 milhão de aparelhos — da Índia para os Estados Unidos, numa tentativa de contornar as elevadas tarifas impostas por Trump.

Especialistas já haviam alertado que os preços dos iPhones no mercado americano poderiam subir, dada a forte dependência da Apple das importações vindas da China, onde se concentra a maior parte da produção. Essa origem está sujeita à sobretaxa de 145%, muito superior aos 26% de imposto de importação que incidiam sobre os aparelhos enviados da Índia na época.


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