Vice-presidente da Fiocruz morre aos 61 anos vítima de câncer
Até o momento não há informações sobre o velório e o enterro

Marco Aurélio Krieger, de 61 anos, morreu nesta segunda-feira (28), vítima de câncer. Ele era vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e ocupava o cargo desde 2017.
O vice-presidente da Fiocruz era referência em assuntos ligados à imunização e vacinas. Marco Aurélio foi um dos cientistas que pedia a permissão do uso emergencial das duas vacinas nacionais contra a Covid-19, a da Fiocruz e do Instituto Butantan.
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Envolvido na luta pelas vacinas durante a pandemia, o cientista se tornou uma das figuras centrais no combate ao negacionismo científico e ao movimento anti vacinas, ressalta a nota da Fiocruz, em que lamenta o falecimento de Marco Aurélio.
"O cientista era um entusiasta da inovação tecnológica e estava sempre empenhado em incorporar novas vacinas, fármacos e produtos ao SUS. Como ele sempre costumava destacar, 'é importante criarmos um ambiente que favoreça o desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica e incentivar o caráter empreendedor dos pesquisadores'”, informa a nota dando destaque a dedicação do cientista “a projetos que pudessem ampliar o acesso da população a melhores vacinas e tratamentos pelo SUS”.
Marco Aurélio era Bacharel em Ciências Biológicas pela Faculdade do Paraná (UFPR), em 1987, realizou o mestrado em 1989 e o doutorado em 1997, em Ciências Biológicas (Biofísica), pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além disso, o cientista já foi diretor-adjunto de Desenvolvimento Tecnológico, Prototipagem e Produção do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná), também atuou como coordenador do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP)e coordenador-técnico da Unidade de Produção da Fiocruz para Diagnóstico de Ácido Nucleico.
Até o momento não há informações sobre o velório e o enterro