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Os tempos de lei seca nos EUA

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 08 de março de 2017 - 19:45
Mulher escondendo uma garrafa em sua bota (a suástica no chão tratava-se ainda de um milenar símbolo de sorte, considerando que o nazismo ainda não existia)
Mulher escondendo uma garrafa em sua bota (a suástica no chão tratava-se ainda de um milenar símbolo de sorte, considerando que o nazismo ainda não existia) -

Imaginar hoje qualquer estado proibindo o consumo de álcool, mais do que risível, é o cenário perfeito para compreender como nascem os mercados ilegais, e o quanto de dinheiro desnecessariamente acaba na mão de criminosos e não dos governos. Ou alguém tem dúvida de que as pessoas continuariam a beber, apesar da proibição? Vale pensar o mesmo para o caso do cigarro, ou de produtos que fazem tanto ou mais mal que os já citados, como frituras, gorduras, refrigerantes e afins.

Pode parecer um cenário absurdo, mas ele foi realidade ao longo de mais de uma década nos EUA – como ainda é, com as drogas, no Brasil. A Era da Proibição, ou da Lei Seca, nos EUA, foi de 1919 até 1933, deixando legado algum a não ser o crescimento desenfreado do contrabando, da ilegalidade e da máfia – parecido com algum lugar que conhecemos bem.

Essas imagens coloridas desse inócuo período nos EUA permitem uma vívida viagem no tempo não só até o desperdício de esforço e dinheiro que a proibição significou, como a consequência direta desse período. Foi, afinal, também por conta do fim da proibição – para não encerrar as atividades dos agentes que perseguiam o álcool, entre outras coisas – que a perseguição à maconha teve início.

As fotos (a maioria tiradas na capital americana de Washington, D.C.) pertencem à Livraria do Congresso Americano, mas o uso das imagens é liberado – como é, hoje, o álcool, e como vem sendo, cada vez mais, pelo mundo, a maconha e outras drogas.

Via: Hypeness

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