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Sindspef acusa ex-presidente de apropriação indébita de recursos da entidade

A sindicalista de São Gonçalo pediu desligamento da presidência

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 24 de outubro de 2018 - 11:45
Segundo o sindicato, a ex-representante estava na entidade desde 2009 e pediu desligamento da presidência no último dia 8
Segundo o sindicato, a ex-representante estava na entidade desde 2009 e pediu desligamento da presidência no último dia 8 -

Por: Marcela Freitas

O Sindicato dos Servidores Públicos Efetivos de São Gonçalo (Sindspef-SG) está acusando a ex-presidente da entidade de apropriação indébita de recursos do sindicato. O crime previsto no Código Penal consiste em receber um bem por empréstimo ou em confiança e passar a agir como se fosse o dono.

Na última sexta-feira, a diretoria do sindicato apresentou, junto ao Ministério Público de São Gonçalo (MP-RJ), uma representação criminal contra a sindicalista. De acordo com fontes ligadas ao sindicato, rombos no caixa da entidade podem chegar a cerca de R$ 800 mil.

A ex-presidente é uma das fundadoras do sindicato, que antes era uma associação. Em 2016, novos diretores assumiram e, naquele ano, ela, que ganhou a eleição, continuou à frente da gestão, onde estava desde 2009.

Segundo o sindicato, entretanto, em 9 de outubro deste ano, após a identificação de algumas irregularidades, ela pediu seu desligamento da presidência.

A denúncia foi feita ao MP-RJ antes da conclusão da auditoria interna da entidade. O procedimento de investigação junto ao Ministério Público tem o número de protocolo 2018.10067936.

“Embora tenha sido discutido em assembleia que a realização das ações e representações criminais contra a ex-presidente somente ocorreriam após a realização de auditoria contábil nas contas do sindicato, em decorrência da ausência de resultados conclusivos advindos da comissão formada para tal fim, a diretoria decidiu iniciar de imediato o processo criminal, para que os fatos sejam simultaneamente apurados, a fim de acelerar os seus resultados”, disse o sindicato em nota.

A nota da entidade diz ainda que “o início das investigações pelo Ministério Público não cancela e nem invalida os trabalhos de auditoria a serem realizados pela comissão dos servidores, ou qualquer empresa especializada a ser contratada pelo Sindspef-SG. Na realidade, ambas as ações irão se complementar. A intenção desta diretoria é ver todos os fatos apurados o mais rápido possível e seus culpados punidos de forma enérgica.

O Ministério Público confirmou que a representação foi protocolada na última sexta-feira mas informou apenas que “está em fase de distribuição para Promotoria”.

A ex-presidente disse por telefone, a O SÃO GONÇALO, que prefere não se pronunciar sobre o caso no momento, mas já tomou todas as medidas legais em relação à denúncia. Inclusive sobre a divulgação de seus dados pessoas na rede social do sindicato.

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