Estado do Rio tem aumento de 114% nos casos de Chikungunya em 2019
Secretaria Estadual de Saúde intensificará campanha de prevenção
A elevação das temperaturas e as chuvas torrenciais provenientes dessa época do ano acenderam o sinal de alerta da Secretaria de Estado de Saúde (SES), por conta do aumento dos casos de chikungunya registrados no Rio.
Segundo levantamento, em 2019 o estado teve um aumento de 114% em relação ao mesmo período do ano anterior. Ou seja, de janeiro até o último dia 12 de fevereiro, foram 3.289 diagnósticos, contra 994 em 2018. Por conta deste aumento, as campanhas de prevenção contra a doença começam a ser intensificadas hoje.
Através das redes sociais a SES, alertará a população sobre os riscos das doenças e dará dicas de como eliminar os focos do Aedes Aegypti dentro e fora de casa. A campanha Atitude Contra o Mosquito, mostra que ações simples e rotineiras por parte da população podem controlar o avanço da chikungunya.
Porém, também devem ser tomados alguns cuidados de proteção individual, principalmente por parte das gestantes, para a evitar a picada do mosquito e, consequentemente, as doenças.
A forma mais eficaz de se prevenir é combatendo o Aedes aegypti, diminuindo ao máximo o número de focos, eliminando os criadouros e evitando, assim, a reprodução dele. Medidas como armazenar lixo em sacos plásticos fechados; manter a caixa d’água completamente vedada; não deixar água acumulada em calhas e coletores de águas pluviais; recolher recipientes que possam ser reservatórios de água parada, como garrafas, galões, baldes e pneus, conservando-os guardados e ou tampados; encher com areia os pratinhos dos vasos de plantas e tratar água de piscinas e espelhos d’água com cloro são ações importantes que ajudam a evitar a disseminação do vírus transmissor da doença.
Outro cuidado fundamental é a proteção individual de gestantes, com o uso de repelentes, de roupas que previnam o contato com o mosquito (calça e camisa de manga comprida) e de evitar exposição durante a manhã e final da tarde, períodos em que o Aedes aegypti costuma atacar as vítimas. Recomenda-se, também, a instalação de telas de proteção em portas e janelas.