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Porto da Pedra não recebe apoio esperado da prefeitura de São Gonçalo

Sambistas alegam que valores prometidos não foram repassados

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 20 de fevereiro de 2019 - 11:50
No mês passado, os sambistas fizeram protesto, ironizando a falta de apoio, como se o carnaval estivesse sendo ‘assombrado’
No mês passado, os sambistas fizeram protesto, ironizando a falta de apoio, como se o carnaval estivesse sendo ‘assombrado’ -

Em dezembro do ano passado, os dirigentes da Porto da Pedra se reuniram com membros da Prefeitura e empresários da cidade e receberam a notícia de que para o Carnaval de 2019, haveria uma conjugação de esforços de ambas as partes para ajudar a escola a custear os desfile oficial na Marquês de Sapucaí, pela Série A, no Carnaval 2019. Faltando dez dias para a realização do evento, a promessa saiu do papel apenas parcialmente.

Segundo a direção da Porto da Pedra, apenas R$ 60 mil foram repassados. No encontro de dezembro, o presidente da escola, Fábio Montibelo, apresentou um projeto para viabilizar os desfiles e mostrou que a ajuda seria importante em função das dificuldades vividas no Carnaval carioca por causa da redução do apoio dado pelos gestores da Prefeitura do Rio, em relação ao grupo político anterior.

“A Porto da Pedra eleva a imagem de São Gonçalo em contexto nacional e até no exterior, através dos desfiles de Carnaval. É um trabalho cultural que precisa ser reconhecido”, disse Montibelo, que corre contra o tempo para consolidar o planejamento em prol de uma grande apresentação na Sapucaí, que pode representar à volta do ‘Tigre’ ao Grupo Especial, se houver a conquista do campeonato, e em função disso, da única vaga disponível ao acesso.

No encontro do ano passado, as empresas que prestam serviços ao poder público municipal anunciaram apoio à escola, junto com o Prefeito José Luiz Nanci planejando ajuda substancial ao desfile, orçado em cerca de R$ 1,5 milhão. Segundo os diretores do ‘Tigre’, a Prefeitura prometeu repassar R$ 100 mil de subvenção, o que também não se consumou.

 Os sambistas da escola gonçalense lembram que em cidades vizinhas, como Niterói, o poder público vem dando amplo apoio às agremiações. A Viradouro, representante do município no Grupo Especial, recebeu cerca de R$ 2 milhões, enquanto a Cubango e Sossego - da Série A - cerca de R$ 1,5 milhão e R$ 600 mil, respectivamente.

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