Família niteroiense cria vaquinha para levar animais de estimação para Portugal

Quem tem um animal de estimação em casa sabe da importância de tê-los por perto e a falta que fazem quando estão distantes. Marcelle Rebelo, 43, trabalha como Digital Coach e sofreu uma reviravolta em sua vida. Após ter que se mudar de Niterói para Portugal em fevereiro deste ano, ela e a família lutam para conseguir levar os quatro animais de estimação para o novo país. Mas os custos com o transporte estão impossibilitando a ida deles.

Em outubro o marido de Marcelle, Rodrigo Guerra de 44 anos, recebeu uma proposta de trabalho em uma empresa de Telecomunicações em Portugal, e em um curto espaço de tempo, a família precisou se mudar rapidamente para lá, mas não conseguiram levar os seus cachorros Apolo (13 anos), Sol (13 anos) e Brown (1 ano), além do gato Felix (1 ano).

Marcelle, o esposo e seu filho de 9 anos sentem muita saudade. “Nós viemos para esse novo lugar mas nossa família só estará completa com a vinda dos nossos filhos de quatro patas. É muito doloroso saber que eles ficaram no Brasil. Não quero que sofram, quero conseguir trazê-los o mais rápido possível”, desabafou Marcelle.

A missão de levá-los para Portugal não é nada fácil. Há muita burocracia, papéis que precisam ser preenchidos, taxas a serem pagas, caixa de transporte individual com custo alto, além do gasto com a passagem aérea de alguém de confiança, que possa levá-los em segurança para junto da família.

Por isso, Marcelle recorreu à ‘vaquinha online’ para arrecadar o valor de R$7 mil, a fim de que consiga pagar algumas dessas despesas. “Nós já vendemos muitas coisas e estamos economizando o máximo, e é com esse dinheiro que conseguimos manter uma pessoa cuidando dos nossos animais no Brasil,” explicou a coach.

E os gastos no Brasil não são poucos. A família precisou alugar uma casa para poder deixar os três cachorros e o gato em segurança, com espaço para que possam se movimentar enquanto a família não está por perto.

“Todo o esforço para dar esse amparo para aos nossos ‘filhos’ é porque sabemos como está sendo sofrido estarmos longe deles. Não quero que se sintam abandonados. Todos os dias eu choro, desenvolvi ansiedade e depressão nesse período”, contou a mãe, chorando.