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Radares deixarão de funcionar nas RJs 104 e 106

Alguns motoristas comemoram a decisão

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 19 de julho de 2019 - 09:57
Alguns motoristas comemoram a decisão que permitiu a retirada de 16 equipamentos das RJs
Alguns motoristas comemoram a decisão que permitiu a retirada de 16 equipamentos das RJs -


Por Daniel Magalhães e Cyntia Fonseca

Após cobranças constantes da Alerj, 16 radares de velocidade instalados nas rodovias RJ-104 e 106, que liga as cidades de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá, deverão ser retirados nos próximos dias. O motivo para o desligamento é a segurança. Os locais onde os radares serão desligados são considerados áreas de risco, e têm como base informações passadas pelo Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv). O desligamento será feito em cumprimento a Lei Estadual 7.580/17, de autoria do deputado Dionísio Lins (PP).

Na RJ-104 serão retirados os radares do km 1,5 (Caramujo); Km 3,5 (Baldeador), nos dois sentidos; Km 6,5 (Novo México), em ambas as direções; Km 9 (Colubandê); Km 13 (Jardim Catarina); Km 18 (Guaxindiba); e Km 19,5 (Marambaia). Já na RJ 106, em São Gonçalo, serão retirados os equipamentos do Km 1,6 (Arsenal); Km 1,7 (Arsenal); Km 4,5 (Sete Cruz); Km 6,7 (Engenho do Roçado), nos dois sentidos; e Km 8 (Rio do Ouro), em ambas as direções.

Alguns motoristas comemoram a decisão e acreditam que a medida possa diminuir o índice de assaltos, que são constantes na rodovia, sobretudo em áreas com radares, já que os motoristas precisam desacelerar o veículo, o que acaba facilitando a ação dos assaltantes.

O casal de aposentados, Eliza Lúcia, 61, e Rubens Figueiredo, 65, costumam passar diariamente pela rodovia e aprovam a decisão, mas reforça que alguns radares precisam continuar em pleno funcionamento.

“Tem um radar que fica em uma curva e lá eu apoio a instalação dele, porque costuma ter muitos acidentes. Mas esses aqui em área de risco, eu apoio totalmente o desligamento”, disse Eliza.

“A questão é que precisam existir pontos estratégicos”, completou Rubens.

Alguns motoristas apoiam a decisão, mas solicitam mais explicações do governo em relação aos desligamentos.

“Eu concordo com a desinstalação por causa da segurança, mas também discordo porque com esse ‘tira e bota’ envolve dinheiro público e eles não dão nenhuma explicação sobre o que será feito com o dinheiro”, disse um motorista que preferiu não se identificar.

Autor da lei e presidente da Comissão de Transportes da Alerj, o deputado Dionísio Lins afirmou que vai acompanhar o desligamento dos radares anunciados e cobrar a extensão da medida a outras rodovias.

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