Hospital libera corpo de bebê para incineração por engano
Recém nascido desapareceu após nascimento
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiás, está investigando um suposto caso de negligência médica ocorrido na tarde de quinta-feira (24), na Maternidade Marlene Teixeira, em Aparecida de Goiânia.
Segundo a familia do recém-nascido Rogério Cardoso de Almeida Filho, ele viveu por cerca de 12 horas e morreu por problemas respiratórios. Entretanto, após a morte o corpo desapareceu.
Após buscas, a Secretaria de Saúde municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia informou então que a empresa responsável pelo recolhimento dos resíduos biológicos cometeu um equívoco e levou o corpo do recém-nascido para incineração, o que é procedimento de praxe no caso dos resíduos biológicos.
“Já estou sofrendo muito porque perdi meu bebê no hospital, e agora não tem nem corpo, não posso enterrar meu filho”, disse ao G1 a mãe de Rogério.
A Polícia Civil foi acionada e apura o que de fato ocorreu. Em nota, a secretaria de Saúde lamentou o ocorrido, e disse que prestará toda assistência e reparos que estiverem ao alcance da gestão municipal.