Jovem de 21 anos é morta ao fazer sexo com homem que conheceu em aplicativo
O corpo da vítima foi encontrado em pedaços dentro de uma mala
Um homem acusado de matar, esquartejar e enterrar o corpo de uma jovem que conheceu em um aplicativo de relacionamentos está sendo julgado, desde segunda-feira (4), na Nova Zelândia. A vítima era a mochileira britânica Grace Millane, que foi morta em dezembro de 2018.
O crime começou a ser julgado na última segunda-feira (04), pela corte de Auckland, na Nova Zelândia. Segundo informações do jornal The Guardian, as últimas imagens da jovem mostram o encontro dela com o suspeito no dia 1° de dezembro de 2018, horas antes da menina completar o seu 22° aniversário. Depois disso, Grace não foi mais vista com vida. Seu corpo foi encontrado pela equipe de buscas uma semana depois das imagens.
As últimas imagens de Grace foram divulgadas no tribunal, mas o suspeito afirma que é inocente. O advogado do homem reafirma a inocência do cliente dizendo que ele não faria isso com a jovem já que eles estavam se dando bem e até "caminharam de mãos dadas.”
Mas, após pesquisas dos investigadores, a polícia afirma que o acusado usou o celular para ver um vídeo pornô violento antes do encontro com a jovem. Ele também pesquisou como se livrar de um corpo. A polícia tem a teoria de que o acusado matou Grace enquanto eles estavam tendo uma relação sexual. Depois disso, ele esquartejou o corpo e escondeu os pedaços em uma mala. Na mesma noite em que matou Grace, o homem ainda teve um segundo encontro com uma moça que conheceu pelo mesmo aplicativo.
O suspeito respondeu as teorias da polícia dizendo que a morte da jovem de 21 anos foi acidental e que ela pediu para ser enforcada durante o ato sexual. No entanto, a polícia desconsiderou essa alegação.
Uma amiga da vítima, a jovem Ameena Ashcroft, disse que estava conversando com Grace enquanto ela estava no encontro. Ameena disse também que estava preocupada com a amiga. "Fiquei muito preocupada quando ela me descreveu o homem com quem estava, mas acho que falhei ao demonstrar isso. Algo parecia fora do lugar para mim, mas ela parecia estar bem e vivendo momentos agradáveis, realmente se divertindo", contou.
Ameena é uma das 40 testemunhas que o tribunal começou a ouvir na última quarta-feira (06).
Ainda segundo o jornal, o caso deve continuar sendo julgando, por pelo menos, mais três ou quatro semanas. Tudo depende das informações que serão fornecidas pelas testemunhas, tanto de defesa quanto de acusação.