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Getulinho afasta profissional envolvida no caso da bebê queimada

Criança segue internada em estado grave no hospital

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 24 de agosto de 2020 - 17:15
Bebê queimado segue em estado grave e respirando com a ajuda de aparelhos
Bebê queimado segue em estado grave e respirando com a ajuda de aparelhos -

O caso da bebê queimada sob os cuidados de funcionários do Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho (Getulinho), em Niterói, enquanto estava internada no CTI da unidade, ganhou novos desdobramentos nesta segunda (24). De acordo com a direção do hospital, a funcionária envolvida no caso foi afastada imediatamente e há uma sindicância em aberto, com conclusão prevista para esta terça (25), podendo resultar na demissão dos responsáveis por justa causa, diante a gravidade do fato.

A unidade informou ainda que a equipe médica responsável pelo tratamento da paciente, psicólogos e assistentes sociais se reuniram com a família em diversas ocasiões nos últimos dias. Além disso, eles alegam terem oferecido apoio psicológico para a família.

Nesta segunda (24), o delegado da 78º DP (Fonseca) colheu o depoimento da mãe da criança, Luara dos Santos, 23 anos, para ouvir a sua versão da história. Ainda bastante abalada com a situação, a família da bebê segue querendo justiça e esclarecimento sobre a negligência do Getulinho.

Bebê segue internada em estado grave

A avó da criança, Adilene, contou ao jornal O São Gonçalo que a pequena Juliana sofreu uma parada cardíaca e os médicos precisaram dar adrenalina para o coração dela voltar. Um outro medicamento também foi injetado para acelerar os batimentos cardíacos e controlar a situação da bebê.

Após o ocorrido, a criança precisou ficar entubada, sedada e segue respirando com a ajuda dos aparelhos.

Família contesta versão inicial da perícia

Após a primeira perícia realizada pela Polícia Civil, as queimaduras teriam sido decorrentes de um banho quente em uma bacia. Porém, a família contesta a versão já que as queimaduras não seriam apenas na parte da frente, além disso, a mãe conta que nunca viu a filha tomar banho em balde, apenas banho de leito. Familiares de Juliana acreditam na possibilidade das queimaduras terem surgido após a colocação de uma manta térmica sem proteção. A perícia ainda não concluiu as investigações.

Relembre o caso: “Ela nem conseguiu chorar”, diz avó de bebê queimada gravemente no Getulinho
*Estagiária sob supervisão de Thiago Soares

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