Trump volta a fazer ameaças caso reféns em Gaza não sejam soltos até sua posse
Republicano assumirá a Presidência dos EUA em 20 de janeiro.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a prometer que haverá graves consequências no Oriente Médio caso os reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza não sejam soltos até 20 de janeiro, quando ele tomará posse.
“Não será bom para o Hamas e não será bom, francamente, para ninguém. Haverá sérias consequências. Não preciso dizer mais nada”, declarou Trump, acrescentando que “nunca deveria ter acontecido” o ataque de 7 de outubro de 2023 pelo Hamas contra Israel.
Steve Witkoff, escolhido de Trump como enviado especial ao Oriente Médio, disse que os negociadores estão “fazendo muito progresso” em um acordo para libertar os reféns em Gaza.
Durante comentários com o próximo presidente dos EUA nesta terça-feira (7), Witkoff pontuou que está “realmente esperançoso de que, na posse, terá notícias boas para anunciar”.
Witkoff retornará a Doha, onde as negociações estão ocorrendo, na quarta-feira (8).
Entenda o conflito na Faixa de Gaza
Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.
A população israelense faz protestos constantes contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para os reféns sejam libertados.
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