Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,7812 | Euro R$ 6,113
Search

Assassinato de tesoureiro do PT por bolsonarista repercute na classe política

Políticos como Lula, Ciro, Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros se manifestaram

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 10 de julho de 2022 - 18:17
O guarda municipal foi morto durante sua própria festa de aniversário
O guarda municipal foi morto durante sua própria festa de aniversário -

A morte do guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Aloizio de Arruda por um policial bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho durante sua própria festa de aniversário de 50 anos na madrugada deste domingo (10) em Foz do Iguaçu, no Paraná, gerou indignação em personalidades da classe política, que demonstraram indignação com o caso. 

Entre as personalidades que demonstraram indignação estão os pré-candidatos à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PDT), o senador Renan Calheiros (MDB-AL), o senador Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade), e o ex-juiz Sérgio Moro.

Em seu Twitter, Lula lamentou o assassinato e se solidarizou com a família do guarda municipal. 

"Nosso companheiro Marcelo Arruda comemorava o seu aniversário de 50 anos com a família e amigos, em paz, em Foz do Iguaçu. Filiado ao Partido dos Trabalhadores, sua festa tinha como tema o PT e a esperança no futuro; com a alegria de um pai que acabou de ter mais uma filha", escreveu.

"Também peço compreensão e solidariedade com os familiares de José Rocha Guaranho, que perderam um pai e um marido para um discurso de ódio estimulado por um presidente irresponsável. Pelos relatos que tenho, Guaranho não ouviu os apelos de sua família para que seguisse a sua vida. Precisamos de democracia, diálogo, tolerância e paz", completou o pré-candidato.

Ciro Gomes também se manifestou e comentou que a morte de Marcelo Arruda foi causada por ódio político. 

 "É triste, muito triste, a tragédia humana e política que tirou a vida de dois pais de família em Foz do Iguaçu. O ódio político precisa ser contido para evitar que tenhamos uma tragédia de proporções gigantescas", destacou.

O senador Randolfe Rodrigues, líder da oposição ao governo Bolsonaro no Senado Federal, chamou o crime de barbárie e prestou solidariedade à família. 

"Não existe dois lados quando um deles é a BARBÁRIE! Um bolsonarista assassinou um pai de família, líder do PT, em Foz do Iguaçu durante sua festa de aniversário. Nossa solidariedade aos familiares de Marcelo Arruda. Isso é inconcebível! Intolerável em qualquer sociedade!", escreveu.

Renan Calheiros apontou que o maior fomentador do ódio político que culmina hoje no Brasil é o comportamento do presidente Jair Bolsonaro.

"O assassinato de um líder sindical e dirigente partidário por um bolsonarista, mais que covardia, é tempestade gerada na usina de ódio e intolerância que Bolsonaro instila todo dia no coração dos brasileiros", escreveu o senador, que completou dizendo que "esse facínora precisa ser derrotado no primeiro turno".

O ex-juiz Sérgio Moro se limitou a dizer que repudia o crime e qualquer violência com motivação política. "Precisamos repudiar toda e qualquer violência com motivação política ou eleitoral. O Brasil não precisa disso", afirmou Moro.

Na manhã deste domingo, o Diretório Nacional do PT divulgou uma nota oficial lamentando o assassinato de Arruda. No documento, o partido atribui a Bolsonaro a responsabilidade pelo clima de radicalização política.

Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro não se manifestou sobre a morte do tesoureiro.

Matérias Relacionadas