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Candidatos a vice-governador participam de debate promovido pela TV Universo

Cinco candidatos falaram sobre propostas de suas chapas para os próximos quatro anos de governo

relogio min de leitura | Escrito por Daniel Magalhães | 30 de setembro de 2022 - 17:13
Debate promovido pela TV Universo contou com cinco candidatos ao cargo de vice-governador
Debate promovido pela TV Universo contou com cinco candidatos ao cargo de vice-governador -

Os candidatos a vice-governador do estado do Rio de Janeiro participaram na noite da última quinta-feira (29) de debate organizado pela TV Universo, com a mediação do jornalista Rodrigo Gomes. A sabatina contou com a participação do vice de Cláudio Castro (PL), Thiago Pampolha (União Brasil); a vice de Eduardo Serra (PSTU), Bianca Novaes (PCdoB); o vice de Paulo Ganime (Novo), Helio Secco (Novo); Juliana Alves (UP), vice de Juliete Pantoja (UP); e a vice de Cyro Garcia (PSTU), Samantha Guedes (PSTU). Felipe Santa Cruz (PSD), vice do candidato Rodrigo Neves (PDT) confirmou presença, mas não compareceu ao debate. Cesar Maia (PSDB), vice de Marcelo Freixo (PSB), comunicou previamente que não participaria do encontro.

O debate seguiu o modelo de sabatina, sem embates diretos entre os candidatos. Divididos em quatro blocos, nos dois primeiros, os cinco participantes apresentaram suas propostas em temas como Meio Ambiente, Educação, Mobilidade Urbana, Emprego e Renda, Segurança Pública e Saúde, com tempo de 1 minuto e 30 segundos para cada resposta. No terceiro bloco, os candidatos a vice responderam às perguntas previamente enviadas pelo Jornal O São Gonçalo, TV Universo e pelo Rotary Club de Niterói, com limite máximo de 2 minutos e 30 segundos por resposta. O último bloco foi dedicado às considerações finais de cada chapa. Tanto os temas como as perguntas foram sorteadas ao vivo, no momento do debate, que aconteceu na Sala Universo, em Niterói.

Durante o primeiro bloco, os candidatos aproveitaram o tempo concedido para apresentações. A primeira candidata a se apresentar e mostrar suas propostas foi Samantha Guedes, vice de Cyro Garcia, do PSTU. Ela criticou a reforma administrativa, e também reafirmou o compromisso da chapa e do partido de lutar em prol da causa dos trabalhadores, das pessoas LGBTQIA+, das mulheres e de pessoas negras.


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O deputado estadual Thiago Pampolha, vice do atual governador do estado, Cláudio Castro, foi o segundo a se pronunciar, seguindo a ordem de sorteio. O parlamentar centrou sua fala em seus três mandatos como deputado e sua atuação como Secretário Estadual de Esporte Lazer e Juventude.

Thiago Pampolha falou sobre modernização das escolas e também sobre geração de empregos
Thiago Pampolha falou sobre modernização das escolas e também sobre geração de empregos |  Foto: Layla Mussi
 

Juliana Alves, a mais jovem entre o grupo de candidatos, foi a terceira a se apresentar. Correligionária da candidata ao governo do estado, Juliete Pantoja (União Popular), a estudante de Arquitetura e Urbanismo centrou sua fala na identificação com a população das periferias. Moradora da comunidade Vital Brazil, Juliana destacou sua coordenação no Movimento de Luta dos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) e sua presidência na Associação de Estudantes Secundaristas do Estado do Rio de Janeiro (AERJ), além da luta pelo passe livre universitário.

Juliana Alves propõe parcerias com setores de inteligência para a realização de operações policiais que menos violentas
Juliana Alves propõe parcerias com setores de inteligência para a realização de operações policiais que menos violentas |  Foto: Layla Mussi
 

Bianca Novaes, correligionária e vice de Eduardo Serra (PCB), agradeceu a participação e a organização de um debate centrado nas propostas dos vice-governadores e mencionou sua atuação como dirigente estadual do partido no Rio, professora universitária de Psicologia na UFF, doutora em Psicologia pela PUC-Rio e sindicalista. A candidata também destacou a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e a democratização do ensino nas universidades públicas.

Bianca Novaes falou sobre meio ambiente, mobilidade urbana e geração de emprego
Bianca Novaes falou sobre meio ambiente, mobilidade urbana e geração de emprego |  Foto: Layla Mussi
 

No segundo bloco da sabatina, Samantha Guedes começou a rodada falando sobre projetos para a área da Saúde. A servidora sugeriu o fim da terceirização nas unidades de saúde e a criação de mais concursos públicos. Guedes também destacou que dará importância à área de saúde mental que, segundo ela, ‘foi varrida para debaixo do tapete’.

Samantha Guedes propõe fim das terceirizações e abertura de mais concursos públicos
Samantha Guedes propõe fim das terceirizações e abertura de mais concursos públicos |  Foto: Layla Mussi
 

“Nós do PSTU vamos propor o fim da terceirização, onde todos os trabalhadores sejam efetivados e que se abram concursos públicos. Acompanhamento para as mulheres que tenham o parto e o pós-parto, pediatria, tendo também acompanhamento psicológico, porque um dos elementos que no pós-pandemia estamos tendo é a doença mental e está sendo jogada para debaixo do tapete”, disse Samantha.


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O segundo tema sorteado pelo jornalista Rodrigo Gomes foi Educação, para a candidata Juliana Alves, que destacou que o tema veio a calhar, já que este é um dos pilares de sua campanha junto com a correligionária Juliete Pantoja. Juliana defendeu a criação e ampliação do ensino técnico e profissionalizante, abertura de mais concursos públicos para a área de Educação, valorização dos profissionais e parceria com instituições públicas de ensino superior. A candidata também se posicionou contra o ‘Novo Ensino Médio’.

“Uma das coisas que a gente defende é a revogação do novo Ensino Médio, que na verdade não tem criação de formação nenhuma. A gente defende a criação e ampliação das FAETECs, porque o que a nossa juventude precisa é ter formação qualificada para o mercado de trabalho”, iniciou a candidata. “Em segundo lugar, a valorização dos profissionais da Educação, nós temos que respeitar o piso salarial nacional dos profissionais da educação. Em terceiro lugar, mais investimentos e abrir concursos públicos porque não dá para a gente ter um déficit de quase 10 anos sem concurso público no estado. Então, essas são questões fundamentais para a gente. Nós também defendemos a parceria e convênio com as instituições públicas de ensino superior. É muito importante esse tripé de valorização da educação, de formação profissional e assistência estudantil aos alunos”, finalizou.

Na sequência, Thiago Pampolha teve 1 minuto e 30 segundos para apresentar suas propostas de Infraestrutura Urbana. Ele destacou a importância de combater o crescimento urbano desenfreado e construções irregulares, além de formar parcerias com municípios para auxiliar nessa questão com a construção de estradas, melhorias no saneamento e na drenagem para evitar as enchentes muito comuns no estado do Rio.

“Um dos problemas que pude conhecer bem de perto, principalmente na questão de enfrentamento das enchentes que assolam principalmente as comunidades do Rio de Janeiro, infelizmente se dá pelo crescimento desenfreado do desenvolvimento urbano, pela falta da capacidade da municipalidade de gerir essa política pública importante. Então, o governo do estado precisa ter a coragem de liderar esse processo, conversar com os prefeitos, saber enfrentar essas construções irregulares e investir também em infraestrutura, investir nas estradas, no saneamento, na macrodrenagem, e é isso o que a gente já tem feito. O governo do estado já conseguiu licitar mais de 800 quilômetro de infraestrutura em pavimentação em todo o estado do Rio de Janeiro. Então é nisso que a gente acredita, potencializando desenvolvimento econômico, gerar emprego e prosperidade”, afirmou o candidato.

Em seguida, a candidata do PCB, Bianca Novaes comentou suas propostas em relação ao tema ‘geração de emprego e renda'. "A gente vive uma crise que foi agravada pela pandemia, então, nesse ponto, o PCB apresenta um conjunto de propostas que são emergenciais e outras a longo prazo. A emergencial seria nos primeiros meses uma política de combate à fome através de doações de cestas básicas produzidas por pequenos agricultores. Também um programa de complementação das políticas de geração de renda que já são feitas pelo município e pela federação e a geração de trabalho para a recuperação de unidades de serviços públicos que a gente precisa ampliar nos outros pontos do programa, como construções de escolas, recuperação e ampliação de postos de saúde e construção de restaurantes populares, que também é importante para o combate à fome. A longo prazo, essa política de geração de renda envolve também a questão tributária, uma política de reforma agrária e também industrial”, destacou Novaes.

Na rodada seguinte, os candidatos continuaram suas ponderações sobre temas sorteados ao vivo. Samantha Guedes apresentou propostas para o transporte público, e propôs estatizar as barcas, o sistema rodoviário e o metrô. “Nossa proposta é que seja criada uma empresa onde todos os trabalhadores do sistema rodoviário, ferroviário e metroviário sejam efetivados e tenham o controle da gestão, onde os trabalhadores possam decidir onde [o transporte] será aplicado e onde tem mais necessidade”, disse a candidata, que destacou que a chapa tornará a medida viável com o fim da dívida pública, fim da isenção fiscal de grandes empresas e taxação de fortunas.

Sobre Educação, Thiago Pampolha mencionou que pretende reformar e modernizar escolas. Uma proposta do vice de Cláudio Castro é a criação de escolas vocacionais, que darão aos jovens opções de escolher em qual área de estudo querem se aprofundar. “Nossa proposta é modernizar ainda mais, é criar a escola vocacionada, escolas que dêem oportunidade para nossos jovens escolherem onde querem estudar e qual tipo de vocação quer ter: cultural, esportiva, cívico-militar ou de inovação e tecnologia. Isso é muito importante porque é um amadurecimento, é uma educação onde o jovem se encontra não só com a educação tradicional, mas apontando para o seu futuro”, afirmou.

Bianca Novaes apresentou as propostas de sua chapa com Eduardo Serra para o Meio Ambiente. A professora universitária defendeu o fortalecimento do transporte aquaviário em torno da Baía de Guanabara, além da criação de conselhos em regiões ou bairros onde os moradores poderiam contribuir em questões locais sobre o meio ambiente. “É preciso também que nas cidades a gente evite a emissão de poluentes, então ter transportes que sejam menos poluentes, fortalecer o transporte aquaviário, a gente vive numa cidade que tem uma baía de Guanabara grande que passa por uma área bastante ampla e a gente não tem barcas indo para tantos lugares quanto a Baía de Guanabara permitiria”, iniciou. “O programa do PCB propõe a criação de conselhos populares em vários temas, então o meio ambiente poderia ter um conselho por região ou por bairro, onde a própria população vai se colocar, decidir e fiscalizar”, completou.

Na área de Saúde, Juliana Alves propôs o fim das Organizações Sociais de Saúde, respeito ao piso salarial da Enfermagem, fortalecimento das autarquias de Saúde e a criação de mais concursos públicos para a área. “A gente viu nesses últimos anos uma iniciativa dos governos foi a implementação de Organizações Sociais de Saúde e a gente vê o caos que é hoje a situação da Saúde no Rio de Janeiro. A gente acha que é fundamental, em primeiro lugar, acabar com as OS, acabar com as contratações por meio de contratos e abrir mais concursos públicos. Em segundo lugar, respeitar o piso salarial das enfermeiras, que foi atacado agora. Em terceiro lugar, a gente também acha que é importante fortalecer as autarquias de saúde,” disse.

Já no penúltimo bloco, os participantes responderam perguntas previamente enviadas e selecionadas pelo grupo de comunicação responsável pelo debate. A sessão foi marcada pela chegada do candidato do Partido Novo, Hélio Secco, que se atrasou, mas conseguiu usar o pouco tempo de tela para apresentar algumas propostas. O candidato foi o primeiro sorteado para a rodada de perguntas. Questionado sobre Mobilidade Urbana e o polêmico projeto da Linha 3 do Metrô, que ligaria Itaboraí a Niterói, o candidato já adiantou que o projeto não tem viabilidade financeira e é preciso ter propostas mais realistas que possam atender de fato o estado, como melhorias nas rodovias e os acessos à regiões mais distantes do estado.

Hélio Secco, do Novo, falou sobre meio ambiente e infraestrutura
Hélio Secco, do Novo, falou sobre meio ambiente e infraestrutura |  Foto: Divulgação
 

“A gente precisa ter a real dimensão de quanto custa o projeto. As coisas não são simplesmente tiradas da cartola como uma solução mágica, precisam ter viabilidade financeira e a conta precisa fechar. Então, a linha 3 não tem como ser implementada na prática, ela não tem viabilidade financeira e tem muito candidato prometendo 'terreno na lua', muito candidato, de forma eleitoreira e populista, prometendo coisa que não vai entregar, ao invés de focar naquilo que a gente pode priorizar nesse momento coisas que tem reais condições de serem feitas, por exemplo as concessões estaduais para melhorar as qualidades das vias dentro estado, melhorar o turismo, melhorar os acessos ao longo das diferentes regiões, impulsionar as vocações turísticas, melhorar as concessionárias existentes com uma fiscalização efetiva por parte das agências técnicas de regulamentação e fiscalização, tirar os cabides políticos de emprego e dar um viés técnico para esse trabalho”, destacou o biólogo.

Em seguida, foi a vez da candidata Bianca Novaes falar sobre infraestrutura urbana. A professora foi questionada se é possível governar priorizando questões como sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Em resposta, Bianca assegurou que é possível, mas se houver vontade política para isso. “É necessária vontade política e todo um remanejamento de políticas ambientais e também de gestão tributária em relação a isso, de dar mais responsabilidades para as empresas. É preciso ter um controle muito forte para poder ter uma política de planejamento urbano pensando nos serviços, colocar linhas de transportes que facilitem as pessoas de determinados locais de moradia a ter acesso àquilo que ela precisa.  É uma questão interligada do transporte com a moradia e com a oferta de serviços públicos”, disse.

Thiago Pampolha foi questionado sobre emprego e renda. A pergunta, enviada pelo jornal O São Gonçalo, indagava sobre o que poderia ser feito para reverter a taxa de desemprego do Rio, que, segundo pesquisa da PNAD contínua de maio, é a terceira maior do país. Pampolha reiterou o compromisso do atual governo de reduzir a carga tributária de serviços e produtos para tornar o estado atraente para investidores e assim gerar mais empregos. 

“A gente tem feito uma redução drástica e necessária da carga tributária do estado do Rio de Janeiro e isso precisa ser intensificado. Reduzimos os impostos da energia, telecomunicações, combustíveis, bares e restaurantes, arroz e feijão, uma série de outros impostos estão sendo reduzidos no estado. Com essa visão de governo que diminuiu impostos, que desburocratiza a máquina pública, apostando na inteligência, na inovação e na digitalização de processos, na redução do tempo para os licenciamentos ambientais, trazendo também as FAETECs como a gente tem conseguido impulsionar a formação e qualificação da mão de obra dos nossos jovens. Nisso, a gente garante para o empreendedor que quer está no Rio de Janeiro segurança de que ele virá e terá um ambiente propício para desenvolver o seu negócio”, afirmou o parlamentar.

Questionada sobre mobilidade urbana, a precarização dos transportes após a pandemia e como melhorar a Supervia e as Barcas, Samantha Guedes se posicionou contra as concessões dos transportes a grupos empresariais e acredita que a solução é estatizar todos os meios de transporte, além de dar fim às isenções fiscais e taxar grandes fortunas. 

"Se a concessão mudasse a vida de alguém, os transportes públicos não estariam a porcaria que se encontram hoje. E eu, como usuária [do transporte] no Rio de Janeiro, vindo para Niterói e São Gonçalo, a gente sabe que os valores são altos e não se tem o número de transportes, principalmente para nós mulheres trabalhadoras que dependemos disso e de madrugada não tem. Temos que fazer é reestatizar tudo, tem que estar sob o controle dos trabalhadores, onde todos eles sejam efetivados e fiquem sob o controle deles, porque nada melhor que nós mesmos que somos usuários para decidirmos como vamos resolver o problema", reiterou.

Juliana Alves, ao ser questionada sobre Segurança Pública e como enfrentar o crime organizado, propôs o fim das operações da Polícia Militar nas comunidades do Rio de Janeiro, o que gerou desagrado em alguns integrantes da plateia. 

"Nós achamos que é fundamental o enfrentamento inteligente para saber onde que esse crime está sendo organizado. Os verdadeiros criminosos estão morando em coberturas na Barra da Tijuca e ninguém diz isso”, iniciou a candidata, que seguiu apresentando as propostas para melhorar a segurança. “Nosso enfrentamento é primeiro nessa parceria e convênio com setores de inteligência para fechar as fronteiras e, em segundo lugar, ter uma fiscalização do estado em relação à polícia militar, porque quando há operação em comunidades e são apreendidas armas, a gente encontra armas com numerações raspadas, armas que chegam por essa instituição falida que é a polícia militar. E em terceiro lugar, acabar com as operações policiais. Nós temos que ter enfrentamento inteligente”, completou.

O candidato Hélio Secco foi posteriormente questionado sobre a questão de Meio Ambiente, que é um dos pilares de sua campanha ao lado de Paulo Ganime. O biólogo citou o grande potencial que o Rio de Janeiro tem como gerador de diferentes fontes de energia sustentável que devem ser melhor e mais exploradas.  

"Meio ambiente no Rio de Janeiro é simplesmente um ativo econômico formidável. Isso aqui pode ser uma grande vitrine para o mundo inteiro, o estado e a cidade do Rio são praticamente capitais mundiais do meio ambiente, a gente tem a Baía de Guanabara, a Mata Atlântica, condições de ter energia renovável de todo o tipo que a gente possa imaginar, somos ricos em recursos hídricos, radiação solar, é oportunidade que não acaba mais no estado do Rio de Janeiro. Então o meio ambiente, além de ter uma importância de valor simbólico e emocional, é uma grande plataforma de retomada econômica para o estado. Mercado de carbono, agronegócio sustentável, pagamento por serviços ambientais desses produtos rurais que preservam mais do que o exigido por lei, fazer do saneamento básico um grande vetor de desenvolvimento econômico. Também o Norte Fluminense, por exemplo, tem um forte potencial para energia solar e eólica, e a gente precisa alavancar isso. A gente ainda tem royalties do petróleo, mas que está com os anos contados e a gente precisa melhorar a nossa visão do que fazer quanto a isso e fazer uma transição energética gradual”, reiterou o biólogo.

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