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MPF cobra provas de suposto caso de exploração sexual infantil exposto por Damares

A ex-ministra e futura senadora afirmou que crianças na Ilha de Marajó (PA) são traficadas e abusadas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 11 de outubro de 2022 - 11:06
Durante culto da Assembleia de Deus, Damares expõe supostos casos de estupro de recém-nascidos
Durante culto da Assembleia de Deus, Damares expõe supostos casos de estupro de recém-nascidos -

O Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA) enviou ofício, nesta segunda-feira (10), pedindo informações ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH) sobre supostos crimes sexuais contra crianças no arquipélago do Marajó (PA) expostos por Damares em vídeo em culto viralizado nas redes sociais.

A ex-ministra e atual senadora eleita do Distrito Federal, Damares Alves, denunciou que crianças do Marajó são traficadas para o exterior e submetidas a multilações e regimes alimentares que facilitam abusos sexuais. A denúncia foi realizada durante discurso em culto evangélico em Goiânia (GO) neste domingo (9).

“Nós temos imagens de crianças nossas brasileiras com quatro anos, três anos, que, quando cruzam as fronteiras sequestradas, os seus dentinhos são arrancados para elas não morderem durante o sexo oral. (...) Nós descobrimos que essas crianças comem comida pastosa para o intestino ficar livre para a hora do sexo anal”, afirmou Damares.

A ex-ministra ainda disse que “explodiu o número de estupros de recém nascidos” e que no MMFDH há imagens de recém nascidos sendo estuprados. O valor de um vídeo de estupro infantil, segundo Damares, varia de R$50 a R$100 mil.

O MPF-PA, então, pediu à Secretaria Executiva do MMFDH que apresente os suspostos casos de estupro descobertos e indique detalhes que a pasta possua. Além disso, o Ministério Público quer saber quais providencias foram tomadas após descoberta dos casos e se houve denúncia.

Na noite de ontem (10), Damares publicou vídeo que mostra uma postagem do dia 2 de outubro onde ela é ameaçada de morte. Nele, ela disse ser alvo do "ódio da esquerda". Nenhuma resposta da ex-ministra relacionada à cobrança do MP em relação à denúncia dos crimes sexuais foi dada até o momento. 

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