Gabriel Monteiro comparece ao Fórum do Rio para audiência
Vereador pela Câmara do Rio que teve mandato cassado responde a processos sob acusação de crimes de estupro, violação sexual mediante fraude e assédio sexual contra ex-assessores
O ex-vereador, ex-PM e youtuber Gabriel Monteiro compareceu em suas duas primeiras audiências de instrução na 34ª Vara Criminal da Capital, na tarde desta quarta-feira (8). As sessões estavam previstas para iniciar às 15h, no entanto, houve atraso e foram iniciadas após às 17h30. Ele responde por crimes de estupro, violação sexual mediante fraude e assédio sexual contra seus ex-assessores. Até às 19h as audiências estavam em andamento.
A jovem de 23 anos que acusa Gabriel Monteiro de estupro também esteve presente na audiência. Ela recebeu atendimento psicológico em um centro de ajuda à mulher que fica no Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ). O auxílio foi dado antes da primeira audiência de instrução do caso, na 34ª Vara Criminal de Capital.
O crime, segundo a vítima, aconteceu após eles saírem de uma boate na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, em julho do ano passado. Para não ser reconhecida e sofrer algum tipo de represália, a jovem chegou ao Tribunal toda coberta e com óculos escuros, pouco depois das 14h.
Sessão - Gabriel Monteiro foi escoltado de Bangu 8 por agentes da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e levado para uma carceragem central do TJ — que fica no 2ª andar do prédio. Por volta das 16h30, ele subiu para o 7ª andar.
Segundo pessoas que estavam no corredor por onde o ex-PM passou, quando ele seguia para uma sala, policiais fizeram uma espécie de proteção para que ele não visse ou tivesse o mínimo contato com a vítima. Ele foi colocado em uma sala reservada.
Durante a audiência de instrução, por parte de Monteiro, estavam presentes uma mulher que se apresentou como namorada do ex-vereador — da época em que ele ingressou na polícia —, um médico especialista e cinco PMs que estavam no dia do suposto crime, entre eles o militar que teria conversado com a vítima e perguntado se ela queria denunciá-lo. O policial chegou a fazer uma queixa na 42ª DP (Recreio).