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Sérgio Cabral é absolvido em processo por suposta improbidade administrativa

Ex-governador estava sobre uma ação civil pública na qual era acusado por operação de superfaturamento nas transações de compra e venda de gado para repassar dinheiro para uma empreiteira

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 29 de março de 2023 - 22:17
A juíza Maria Paula Gouvêa Galhardo, da 4ª Vara da Fazenda Pública do Rio, afirmou em sua decisão que não foram encontradas provas contra o ex-governador
A juíza Maria Paula Gouvêa Galhardo, da 4ª Vara da Fazenda Pública do Rio, afirmou em sua decisão que não foram encontradas provas contra o ex-governador -

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi absolvido em mais um processo em que era acusado de receber propina. Desta vez, a acusação era de suposta improbidade administrativa durante seu governo. As informações foram divulgadas pelo portal de notícias 'G1'.

A ação civil pública levantada contra Cabral envolvia uma suposta operação de superfaturamento nas transações de compra e venda de gado para repassar dinheiro para uma empreiteira. A juíza Maria Paula Gouvêa Galhardo, da 4ª Vara da Fazenda Pública do Rio, afirmou em sua decisão que não foram encontradas provas contra o ex-governador. Ela ainda apontou a atuação "tímida" do Ministério Público no caso, que se baseou em informações obtidas por meio de delação premiada.

Um dos investigados pelo Ministério Público no caso era o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Piccianni, que faleceu em 2021. A empresa de Picciani, chamada de Agrobilara, foi mencionada nas investigações da Lava Jato por possíveis atividades ilegais.

A defesa de Cabral comemorou a decisão, afirmando que "a justiça foi feita". Segundo os advogados do ex-governador, a sentença da juíza apontou a inexistência de provas contra ele e criticou a falta de ação do Ministério Público na condução do processo. "Mais uma vez foi feita a Justiça e, ao que tudo indica, é apenas a segunda de várias ações que serão improcedentes, pois todas são carentes de qualquer elemento de prova e se amparam em meras delações, algumas, inclusive, já anuladas pela Justiça", afirmou em nota.

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