Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,6788 | Euro R$ 6,1388
Search

Ex-ajudante de Bolsonaro teria feito depósitos em dinheiro vivo para Michelle

Transações suspeitas são investigados pela Polícia Federal

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 15 de maio de 2023 - 16:38
Ao todo, Cid teria depositado 8,6 mil reais para Michelle
Ao todo, Cid teria depositado 8,6 mil reais para Michelle -

O ex-ajudante de Bolsonaro que foi preso por fraudar informações na carteira de vacinação, Mauro Cid, teria feito sete depósitos em dinheiro vivo para a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, segundo informações obtidas pela Polícia Federal.

Ao todo, o tenente-coronel teria transferido R$ 8,6 mil para Michelle; a PF apura se pagamentos fazem parte de esquema de "rachadinhas".


Leia mais:

➢ PF acredita que gastos de cartão de Michelle Bolsonaro eram pagos com dinheiro de empresa com contratos públicos

PF cumpre mandado de busca contra ex-responsável por presentes presidenciais de Bolsonaro

Michelle Bolsonaro pode ser candidata a prefeita do Rio


De acordo com as investigações da PF, divulgadas pelo portal "UOL", os depósitos foram realizados entre os meses de março e maio de 2021. Seis deles foram feitos através de caixas eletrônicos, enquanto um outro depósito foi feito presencialmente em um banco. Os comprovantes das transferências foram enviados pelo WhatsApp para a assessoria da primeira-dama e para o grupo de Ajudância de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Esses depósitos ocorreram predominantemente de forma fracionada, ou seja, o depositante ao invés de utilizar um único envelope com a quantia desejada, fracionou o valor total em dois envelopes distintos, realizando os depósitos de forma sucessiva em curto espaço temporal", afirma trecho da investigação da PF.

Em outro trecho das conversas, Cid menciona ordens do próprio Bolsonaro para que o dinheiro fosse feito em dinheiro vivo. “No grupo de WhatsApp da Ajudância de Ordens, Mauro Cid encaminha orientação do Exmo. Sr. Presidente da República, no sentido de o pagamento da GRU ser feita em dinheiro para ‘evitar interpretações equivocadas”,  destaca a investigação.

Mauro foi preso no início deste mês em uma operação policial que apura acusações contra um um grupo suspeito de falsificar dados de vacinação. Na ocasião, o próprio Bolsonaro foi alvo de um mandado de busca e apreensão.

Matérias Relacionadas