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Promotora que investiga Axel Grael recebeu ameaças de morte

Além de Renata Scarpa, que anda com escolta armada, vereador diz que também foi ameaçado

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 19 de julho de 2023 - 11:42
Prefeito Axel Grael está sendo investigado por suposta fraude em folhas de pagamento e improbidade administrativa
Prefeito Axel Grael está sendo investigado por suposta fraude em folhas de pagamento e improbidade administrativa -

Enquanto vereadores tentam conseguir a assinatura de mais dois colegas para instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Niterói para investigar as denúncias de fraudes na folha de pagamento da Empresa Municipal de Moradia Urbanização e Saneamento (Emusa) e de improbidade administrativa do prefeito Axel Grael (PDT), Douglas Gomes (PL), um dos cinco parlamentares que já assinaram o pedido, afirma que os envolvidos na investigação vivem clima de insegurança. Segundo ele, a segurança na Câmara segue deixando a desejar, mesmo meses depois que vereadores da oposição, que articula a CPI, relatarem terem recebido ameaças de morte.

A primeira denúncia de ameaça foi contra a promotora Renata Scarpa, responsável pelas investigações que já obrigaram o prefeito Axel Grael a demitir o presidente da Emusa, Paulo Cesar Carrera, e exonerar centenas de contratados em cargos comissionados, sem concurso público, que recebiam salários sem trabalhar. Em inquérito que é mantido em sigilo pelo MP, ela relatou ter sido vítima de ameaça de morte e intimidação. A denúncia, repassada ao Disque-Denúncia, informa que Renata Scarpa seria vítima de uma tentativa de assalto, para disfarçar o atentado. De acordo com informações confirmadas por OSG, o MPRJ aceitou um pedido de escolta solicitado pela promotora após o caso.


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Pouco tempo após o caso, uma outra situação semelhante foi registrada pelo vereador Douglas Gomes (PL), um dos cinco que assinam o pedido de CPI. Conforme relatado pelo parlamentar, no dia 5 de abril, mesma data em que participou de uma sessão sobre o assunto, ele recebeu uma ameaça anônima. O caso chegou a ser registrado em boletim de ocorrência na Polícia Civil. “Nada mudou. Não há segurança na Câmara. Câmeras não foram instaladas. Não temos controle de acesso ou seguranças. Solicitei escolta ao governo do estado, mas ainda não foi deferida. Precisei mudar a minha rotina e intercalar dias e horários para estar na Câmara”, desabafa o parlamentar.

Ainda não há informações a respeito dos acusados de ameaças. Já a CPI da Emusa segue aguardando por duas assinaturas para ser instaurada pela Câmara. Além de Douglas, os outros quatro vereadores, todos de oposição, que apoiam a abertura do inquérito são Benny Brioli (PSOL), Paulo Eduardo Gomes (PSOL), Professor Túlio (PSOL) e Daniel Marques (União Brasil).

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