Mais Médicos: 752 mil cariocas terão atendimento pelo SUS com a chegada de novos profissionais
No Rio, 218 profissionais foram recebidos durante solenidade
O Mais Médicos continua expandindo a assistência na atenção básica em todo o Brasil. Só na cidade do Rio de Janeiro, 218 profissionais foram recebidos nesta sexta-feira (19), em solenidade com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, do prefeito Eduardo Paes e do secretário Municipal de Saúde Daniel Soranz. Os novos profissionais devem garantir o acesso ao atendimento de cerca de 752 mil cariocas e se somam a outros 360 médicos que atuam pelo programa no município. Outros 108 devem ser alocados no município a partir de março, com impacto no atendimento de mais 345 mil pessoas.
No total, o Mais Médicos chega a 2024 com 468 profissionais no Rio, um número quatro vezes mais alto que o encontrado antes do relançamento do programa – em janeiro de 2023 eram apenas 77 em atuação. A ampliação de vagas permite atendimento em toda a cidade, em especial, nas regiões de maior vulnerabilidade – com 1,6 milhão de pessoas beneficiadas ao todo.
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Em um ano, o número de profissionais mais que dobrou no estado do Rio, passando de 492 em janeiro de 2023 para 1.282 neste mês. É atendimento garantido para 4,4 milhões de pessoas nas cidades fluminenses. Com os incentivos para a fixação de profissionais, a ação garante que a população tenha acesso contínuo ao atendimento qualificado, especialmente quando se soma a outras estratégias, como a ampliação das equipes de Saúde da Família.
Recorde de profissionais em atuação no ano de 2023
O Brasil registrou um aumento de 105% no quantitativo de profissionais atuantes no Mais Médicos no ano de 2023. Com 28,2 mil vagas preenchidas em 82% do território nacional, 86 milhões de brasileiras e brasileiros foram beneficiados com o programa. Além disso, em apenas um ano, o Mais Médicos alcançou 744 novos municípios de todas as cinco regiões brasileiras.
Os médicos também chegaram em 100% dos 34 distritos sanitários indígenas - um avanço importante diante da desassistência enfrentada por essa população nos últimos anos. Só no território Yanomami, o número de profissionais subiu de 9 no início do ano passado para 28 atualmente. Ao todo, são 977 novos profissionais atuando na saúde indígena e em mais duas áreas: o Consultório na Rua e a saúde prisional.