Ministro Alexandre de Moraes manda soltar Mauro Cid
Acordo de delação e medidas cautelares também serão mantidas
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes mandou soltar, nesta sexta-feira (3), o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. O militar precisará seguir uma série de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica. O acordo de delação também será mantido.
Cid está preso desde março deste ano, no Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, por descumprimento de medidas cautelares e obstrução da justiça. Sua soltura deve ocorrer ainda nesta sexta-feira (3).
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Na decisão, o ministro afirma que não há mais motivos para prisão preventiva e restrição da liberdade de ir e vir e que o conteúdo das delações segue sendo benéfico e válido. Após a divulgação dos áudios pela revista Veja, nos quais Cid criticava a postura de Moraes e da Polícia Federal, afirmando que "já tinham a narrativa pronta", o coronel compareceu para prestar depoimentos com informações complementares.
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro já tinha sido detido anteriormente, acusado de fraudar cartões de vacinação contra a Covid-19 do ex-presidente, da filha, Laura Bolsonaro, além dos comprovantes de imunização de sua própria esposa e das filhas. Na ocasião, ele foi solto após acordo de delação premiada com o ministro do Supremo.