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Presidente da Argentina marca visita ao Brasil, mas não quer encontro com Lula

Milei deve encontrar apenas ex-presidente Bolsonaro durante passagem pelo país

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 04 de julho de 2024 - 19:19
Político não vai participar de reunião com chefes de Estado do Mercosul
Político não vai participar de reunião com chefes de Estado do Mercosul -

O presidente da Argentina, Javier Milei, confirmou ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) nesta quinta-feira (4) que irá visitar o Brasil pela primeira vez desde o início de seu mandato. No entanto, ao contrário do costume diplomático, o político não pretende se encontrar com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem já dirigiu críticas e ataques em ocasiões anteriores.

Segundo a embaixada argentina, Milei desembarca em Florianópolis, capital de Santa Catarina, no próximo sábado (06) para participar da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), que acontece em Balneário Camboriú, em SC. O chefe do Executivo argentino irá participar do quadro de palestras do evento, que contará com a presença de figuras políticas ligadas a extrema-direita, incluindo o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).


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De acordo com o portal "g1", a assessoria do presidente argentino manifestou interesse em promover um encontro entre ele e Bolsonaro. Já com o atual presidente, Milei não comunicou nenhuma intenção de encontro e deve pegar o avião para Buenos Aires já no domingo (07), logo após o evento. Ele também recusou o apoio do Governo Federal, através do MRE, para translado e escolta e só aceitou receber o suporte do Governo do Estado de Santa Catarina.

Enquanto acerta os detalhes para a visita ao Brasil, Milei já adiantou que não irá comparecer à Cúpula do Mercosul, que acontece na segunda (08), em Assunção, no Paraguai. A Argentina será representada na reunião pela chanceler Diana Mondino. Em comunicado público, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil classificou como "lamentável" a ausência do político no evento.

"A gente lamenta, não é desejável que isso aconteça. Mas o Mercosul tem 33 anos de história, é um bloco consolidado. Não altera na cúpula. É lamentável que ele decida não ir [...] lamentável que um presidente decida não se reunir com seus pares", disse a embaixadora Gisela Maria Padovan, que representa o Itamaraty para assuntos de América Latina e Caribe.

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