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Cláudio Castro é indiciado pela PF por suspeita de corrupção e peculato

As investigações da PF apontam que houve desvios de verbas em programas de assistência social do Rio de Janeiro

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 30 de julho de 2024 - 10:35
Esta ação é resultado de uma investigação que apurava o desvio de dinheiro público destinado a programas do estado
Esta ação é resultado de uma investigação que apurava o desvio de dinheiro público destinado a programas do estado -

O governador Cláudio Castro foi indiciado pela Polícia Federal (PF) sob suspeitas de corrupção passiva e peculato. Esta ação é resultado de uma investigação que apurava o desvio de dinheiro público destinado a programas do estado.

Segundo as investigações, os crimes teriam ocorrido durante o período em que Cláudio Castro exercia os cargos de vereador e, posteriormente, de vice-governador do estado, entre os anos de 2017 e 2020. As informações foram divulgadas pelo UOL e confirmadas pela Folha de S.Paulo.


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O relatório final foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), responsável por julgar ações que envolvem governadores. A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidirá se aceita o indiciamento e se apresentará denúncia contra o governador.

De acordo com a delação premiada feita pelo empresário e ex-assessor do governador, Marcus Vinícius Azevedo da Silva e Bruno Selem, um dos funcionários da Servlog, empresa que está sendo investigada, Cláudio Castro foi acusado de receber propina dos empresários que mantinham ligação aos projetos sociais.

Em dezembro de 2023, o STJ autorizou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telemático do governador. Na mesma época, a PF realizou uma operação de busca e apreensão na residência de Vinícius Sarciá Rocha, presidente do conselho administrativo da AgeRio e irmão de criação de Cláudio Castro.

A PF aposta Sarciá como um dos operadores do desvio de dinheiro público. Em sua residência, foram apreendidos cerca de R$ 128 mil e US$ 7.535 em dinheiro vivo, além de seu celular, anotações, planilhas e vários documentos.

Os acusados negam qualquer envolvimento nos crimes mencionados. Em dezembro do ano passado, o governador Cláudio Castro afirmou que "não há nada contra ele".

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