Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,6788 | Euro R$ 6,1388
Search

Cláudio Castro e vice são denunciados por gastos eleitorais ilícitos

Ministério Público Eleitoral pede cassação do governador do Rio de Janeiro

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 05 de agosto de 2024 - 10:55
A Procuradoria pede a cassação do diploma do governador e de seu vice e que ambos sejam declarados inelegíveis pelo prazo de oito anos
A Procuradoria pede a cassação do diploma do governador e de seu vice e que ambos sejam declarados inelegíveis pelo prazo de oito anos -

O desembargador eleitoral Rafael Estrela Nóbrega, do TRE do Rio de Janeiro, deu uma decisão no processo em que o governador Cláudio Castro e o vice-governador Thiago Pampolha são acusados de terem praticado gastos ilícitos na campanha eleitoral de 2022, totalizando R$ 1.042.825,28. Na denúncia, a Procuradoria pede a cassação do diploma do governador e de seu vice e que ambos sejam declarados inelegíveis pelo prazo de oito anos.

Entre as irregularidades apontadas, está a contratação de empresas fornecedoras de bens e serviços com número reduzido de empregados, o que, segundo a representação, caracterizaria a prática de suposto indício de falta de capacidade operacional. A Procuradoria pede a quebra do sigilo bancário de seis empresas identificadas ao longo da investigação.


Leia mais:  

Ex-secretário de educação de Belford Roxo e mais 20 viram réus por esquema de corrupção

Câmara de Niterói aprova projeto de internet gratuita para estudantes


Como nem a Procuradoria Regional Eleitoral nem os advogados de Claudio Castro e de Thiago Pampolha apresentaram o rol de testemunhas no prazo devido, o desembargador relator decretou a preclusão do direito de produção de prova testemunhal tanto para acusação como para a defesa. A preclusão é reconhecida pelo juiz quando uma das partes, ou ambas, deixam de se manifestar no processo no prazo previsto em lei.

O magistrado deferiu ainda prazo de cinco dias para a produção de prova documental suplementar, caso exista. No mesmo período, a Procuradoria terá de informar se insiste na produção de prova pericial mencionada na representação. A pedido da defesa dos acusados, será juntada ao processo a prestação de contas da campanha de 2022.

Matérias Relacionadas