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Biden cancela viagem à Alemanha devido à ameaça do furacão Milton

O presidente americano permanecerá nos EUA para supervisionar os preparativos de emergência, enquanto a cúpula de Zelenski contará com a presença de outros líderes mundiais

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 09 de outubro de 2024 - 10:01
O furacão Milton ameaça 3,3 milhões de pessoas
O furacão Milton ameaça 3,3 milhões de pessoas -

Com a aproximação do furacão Milton, que promete ser o mais devastador a atingir os Estados Unidos em 100 anos, o presidente Joe Biden cancelou, nesta terça-feira (8), sua viagem à Alemanha. Ele participaria da reunião intitulada "Plano da Vitória", liderada pelo presidente ucraniano Volodimir Zelenski, sobre a guerra contra a Rússia.

O furacão Milton se dirige ao estado da Flórida e, na tarde desta terça-feira, foi reclassificado como uma tempestade de categoria 5, o nível mais alto na escala Saffir-Simpson. Autoridades americanas acreditam que Milton pode ser "o mais devastador em um século". A tempestade ameaça a costa oeste da Flórida, incluindo áreas recentemente atingidas pelo furacão Helene, que causou grandes danos.


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De acordo com a Casa Branca, Biden optou por permanecer nos Estados Unidos para "supervisionar os preparativos e a resposta" ao furacão. A preocupação é justificada pelo potencial destrutivo da tempestade, que coloca em risco aproximadamente 3,3 milhões de pessoas na Baía de Tampa.

Cúpula de Zelenski sem Biden

Ainda não está claro se a ausência de Biden comprometerá o andamento da cúpula. O evento tem como objetivo reunir os principais líderes dos países aliados da Ucrânia pela primeira vez na base aérea americana de Rammstein, na Alemanha.

“Vou falar hoje com meu amigo, o chanceler da Alemanha, e vamos tentar resolver isso”, afirmou Biden em um breve discurso sobre a tempestade na Casa Branca.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou que entende as razões de Biden para cancelar a viagem e que a reunião poderá ser remarcada. "Se essas tempestades estivessem acontecendo no meu país, eu tomaria a mesma decisão", disse.

Apesar da ausência de Biden, a cúpula contará com outros líderes mundiais, como o presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer. O evento está programado para receber cerca de 20 representantes internacionais.

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