Bolsonaro participa de confraternização do PL, com direito a 'churrascão', em São Gonçalo
Evento contou com a presença das principais lideranças do partido em âmbito estadual e até federal. Festa só terminou no início da noite
Apontado em investigação da Polícia Federal como suposto líder de um plano entre seus principais colaboradores, e até parte das Forças Armadas, para deflagrar um golpe de estado e se manter no poder, o ex-presidente Jair Bolsonaro participou, nesta sexta-feira (29), de uma confraternização do Partido Liberal (PL) na fazenda Santa Edwiges, localizada no bairro de Santa Izabel, em São Gonçalo. Além de Bolsonaro, várias lideranças do partido, em âmbito estadual e federal, estiveram no evento, chamado pelos presentes de 'churrascão do PL'.
A fazenda Santa Edwiges pertence ao deputado federal Altineu Côrtes, também filiado ao PL, e teria sido organizado também para lançar sua candidatura ao Senado nas eleições de 2026. Intitulada também como "confraternização de fim de ano do PL", a festa foi discreta, para cerca de 200 convidados, e contou com uma série de medidas de segurança antes e durante a chegada de Bolsonaro. A rua onde ocorreu a festa foi cercada por policiais e um helicóptero sobrevoava a área.
Entre as lideranças políticas presentes ao evento, estavam o governador do Rio, Cláudio Castro, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar. Flávio Bolsonaro também marcou presença, assim como o provável candidato ao governo do estado, Washington Reis.
Durante a confraternização, Washington Reis fez referência ao anfitrião, o deputado federal Altineu Côrtes, chamando-o de "patrocinador da picanha", em alusão ao churrasco servido. Já Bolsonaro comentou a satisfação de "voltar ao estado que o acolheu em 1974" e lembrou sua trajetória profissional no Rio.
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Investigação - O ex-presidente vem concedendo entrevistas, defendendo-se das acusações atribuidas pela Polícia Federal a ele. O Caso está em análise pela Procuradoria Geral da República, que decidirá se ele e os outros acusados serão ou não denunciados. Caso deve se arrastar até meados de 2025.