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Militar de Niterói preso por plano para matar Lula pede liberdade ao STF

Tenente-coronel já cumpria prisão domiciliar quando foi alvo de operação da PF

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 09 de dezembro de 2024 - 16:46
Defesa de Rafael Martins alega que não há fatos novos que justifiquem prisão
Defesa de Rafael Martins alega que não há fatos novos que justifiquem prisão -

O tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, preso em Niterói na operação que investiga um plano de Golpe de Estado, enviou um pedido de liberdade provisória ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é apontado como um dos "kid pretos" do Exército envolvidos em um plano para matar autoridades, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o próprio ministro Moraes.

No pedido, a defesa de Rafael pede que o militar retorne para a prisão domiciliar que ele já cumpria desde o início do ano. Em fevereiro, Rafael foi preso por causações de integrar um núcleo de militares que planejava uma tentativa de golpe de Estado junto de ex-ministros do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele cumpria medidas cautelares em casa quando foi alvo da operação da Polícia Federal no último dia 19 de novembro. Ele está em uma prisão militar no Rio.


Relembre o caso:  

➢ Major preso por planejar morte de Lula e Alckmin é de Niterói

➢ Bolsonaro é indiciado pela PF; ex-presidente sabia de plano para matar Lula 

PF mira militares que planejavam matar Lula e Alckmin antes da posse 


A defesa alega que a operação não trouxe fatos novos ao processo para justificar a reclusão. "Não houve qualquer violação das determinações impostas na ocasião do deferimento da prisão domiciliar", afirma o documento enviado ao ministro. Até a tarde desta segunda (09), o STF ainda não havia avaliado o pedido de liberdade.

Além de Rafael, outros três militares e um policial federal foram presos em novembro na operação. As investigações apontam que os cinco faziam parte de um "detalhado planejamento operacional, denominado 'Punhal Verde e Amarelo'", que tinha o objetivo de executar Lula e Alckmin no dia 15 de dezembro de 2022. Os planos ainda incluíam, segundo a PF, um atentado para matar Moraes, que vinha sendo monitorado pelo grupo.

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