Rio de Janeiro será sede da reunião de cúpula do Brics em julho
Após especulações, informação foi confirmada oficialmente neste sábado (15)

O Rio de Janeiro será a cidade sede da próxima reunião da Cúpula dos Líderes do Brics, grupo de cooperação internacional de países em desenvolvimento. O encontro acontece nos dias 6 e 7 de julho. A informação foi confirmada oficialmente neste sábado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e pelo prefeito Eduardo Paes, em postagem nas redes sociais.
“O presidente me autorizou a anunciar que a reunião dos chefes de Estado do Brics será no Rio de Janeiro. (...) Receberemos os chefes de Estado dos 20 países que integram o Brics nas duas categorias, de membros plenos e parceiros. Vamos tomar decisões muito importantes para o desenvolvimento, para a cooperação e para a melhoria da condição de vida de todos os habitantes desses países”, disse Mauro.
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O grupo é composto, atualmente, por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Irã. O Brasil está com a presidência rotativa do grupo em 2025. Representantes dos dez países são esperados para o evento.
No final do ano passado, Paes já tinha confirmado, ainda de forma não oficial, que o evento aconteceria no Rio. “O Brics vai vir ano que vem para cá. O presidente Lula disse que não podia anunciar, mas dane-se”, disse o prefeito durante uma reunião do Conselho da Cidade em dezembro.
A Cúpula do Brics acontece pouco menos de um ano após outro importante evento de diplomacia internacional, a Cúpula do G20, que aconteceu na capital fluminense em novembro. O evento é um dos motivos apresentados pelo prefeito no pedido formal enviado por ele ao Governo para reconhecer o Rio como “capital honorária” do Brasil e “cidade federal”. Enviado no início do mês, o pedido prevê o título de caráter simbólico como uma forma de valorização da cidade, sem mudar a posição da cidade no cenário federal.