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Governador eleito do Rio diz que não vai prorrogar intervenção federal

Witzel, no entanto, quer continuar tendo apoio das forças armadas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 29 de outubro de 2018 - 15:12
Witzel, no entanto, quer continuar tendo apoio das forças armadas
Witzel, no entanto, quer continuar tendo apoio das forças armadas -

O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou, na noite de ontem (28), que não pretende pedir a prorrogação da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, mas gostaria de continuar tendo o apoio das Forças Armadas no estado. “Pretendo aproveitar o legado da intervenção, afirmou. Witzel quer marcar um encontro com o interventor federal, general Braga Netto, para saber qual o apoio que o estado poderá continuar tendo.

“Vou procurar o general Braga Netto para conversar com ele quais as principais diretrizes que estão hoje já alinhadas para que não sejam interrompidas em 2019”, afirmou. De acordo com Witzel, o Exército tem hoje no Rio mais de mil homens no patrulhamento da segurança pública.

O governador eleito quer ainda ampliar o Conselho de Segurança, que é presidido pelo secretário da pasta, para incluir outras instituições, como as polícias Federal e Rodoviária Federal, além de representantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e das Forças Armadas.

Witzel prometeu reduzir o número de secretarias e afirmou que pretende ter uma equipe técnica no governo. Os nomes que vão compor o secretariado devem ser conhecidos, provavelmente, no final de novembro, segundo o eleito. “Até lá, temos colaboradores. Vou convidar alguns colaboradores. Policiais civis, policiais militares, médicos, professores de diversas áreas”.

O primeiro compromisso de Witzel após a eleição será amanhã (29), às 7h30, na Central do Brasil, onde irá para agradecer aos eleitores pelos votos que recebeu. Depois, irá para a sede do seu partido (PSC), no centro da cidade para um encontro com correligionários. “Começo amanhã a jornada”, contou.

Witzel adiantou que a esposa vai assumir a área de programas sociais. “A Helena começa a tomar conta da área da solidariedade, que é uma grande preocupação nossa. Vamos começar a pensar também no Rio Solidário”, informou.

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