Polícia Civil investiga morte de cães em série em Cabo Frio
Três cães apareceram mortos consecutivamente na cidade, na última semana
A Polícia Civil investiga a morte em série de três cães, em Cabo Frio, na Região dos Lagos. Na última quarta-feira (21) um cachorro foi encontrado esquartejado e enrolado em um lençol próximo ao Hotel Acapulco, no bairro Braga. No dia seguinte, na quinta-feira (22), outro cão foi encontrado morto nas imediações e na sexta-feira (23) uma cadela prenha também foi encontrada enrolada em um cobertor.
O primeiro caso foi divulgado pela vereadora Carol Midori (PP) que protocolou um ofício pedindo agilidade nas investigações que estavam sendo conduzidas pela 126° DP (Cabo Frio). Em vídeo publicado na quinta-feira, dia anterior ao terceiro ataque, ela relatou que esteve nas proximidades do local do crime para pedir às câmeras de segurança que ajudassem a identificar o autor do crime.
Leia mais: Dois cachorros são encontrados esquartejados em Cabo Frio
Leia também: Donos procuram por cadela desaparecida no Amendoeira, SG
"Estou aqui para protocolar um ofício referente ao caso do cãozinho que foi esquartejado e jogado próximo ao Hotel Acapulco. Não vamos descansar até que a polícia consiga identificar quem foi o responsável por esse crime tão bárbaro, tão cruel. Vamos, também, solicitar que a polícia recorra a todas as câmeras que tem no local, pois ali tem muitas residências. Acredito que todo mundo tenha ficado muito chocado, principalmente quem ama os animais. Um ser que tem coragem de fazer isso com um animal indefeso também tem a mesma coragem de fazer com um ser humano", disse a parlamentar.
Em entrevista ao jornal O Dia, a vereadora contou que o segundo cão era um chow-chow e não teria sido esquartejado. Enquanto a cadela que estava prenha, se tratava de uma pitbull. “Eu como protetora acho que essa cadela tinha dono e ficou prenha para a prática de vender filhotes, mas teve complicações. Provavelmente tinha que fazer uma cesariana, o que é caro, então não fizeram e descartaram o corpo dela lá. Ou seja, nesses dois últimos casos eu acredito que foram de pessoas que perderam seu animal e não tiveram dinheiro para pagar para enterrar ou crema’’.
Junto com a vereadora, a Comissão de Defesa dos Animais da Câmara Municipal do Rio também acompanha as investigações.