Atendente de food truck é agredida por clientes em Cabo Frio
Crime aconteceu após desentendimento por conta de um guardanapo na noite de quinta-feira (2), na Praia do Forte
Uma jovem foi brutalmente agredida na noite de quinta-feira (2), na Praia do Forte, em Cabo Frio. A atendente de um food truck, de 20 anos, foi vítima de agressões, físicas e verbais, praticadas por três clientes.
Um casal, acompanhado de um outro homem, estava lanchando no local quando um desentendimento por conta de um guardanapo desencadeou a agressão, já no final da noite.
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Um dos clientes, que não teve a identidade revelada, segundo testemunhas, aparentava estar embriagado.
“Ele começou a perturbar a atendente, fazendo pedidos repetidos de guardanapos, enquanto ela tentava atender a outros clientes. A atendente educadamente deixou um pacote de guardanapos ao alcance do homem, mas isso desencadeou uma série de ofensas verbais por parte dele”, declarou uma testemunha, que também estava lanchando no local.
O homem começou a insultar a vítima com palavras ofensivas, e a situação se agravou quando ela pediu respeito e afirmou que estava trabalhando. Ele então jogou o cachorro-quente em cima dela com força. O amigo dele também lançou um lanche contra a vítima.
O agressor, de acordo com diversos relatos de testemunhas, não parou por aí e deu um tapa no rosto da jovem antes de agarrá-la pelos cabelos, empurrá-la contra um carro e continuar a agredi-la. O segundo homem também participou das agressões. A mulher que acompanhava o agressor estava presente durante todo o incidente e foi vista rindo da situação.
Quando a atendente, chorando, tentou ligar para a polícia, a mulher disse que não daria em nada, porque ela “era advogada”. Logo depois, o grupo agressor rapidamente deixou o local em um Jeep Commander azul. As autoridades chegaram posteriormente, mas disseram que não conseguiram localizar o automóvel.
Ainda conforme relatos da família da agredida, a jovem foi tentar registrar a agressão na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), mas devido a complicações legais, o registro não foi efetuado. Já na 126ª Delegacia de Polícia (126ª DP), ninguém atendeu.
Nesta sexta-feira (3), a vítima passa por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e retorna à delegacia para o registro da ocorrência.