Polícia intercepta caminhão que transportava garrafas para falsificar azeite
Ação é desdobramento de operação que fechou uma fábrica clandestina um dia antes; Novo depósito também foi encontrado nesta sexta-feira (8)
Um dia após fecharem uma fábrica clandestina de azeite em Saquarema, a Polícia Civil da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) interceptou, nesta sexta-feira (8), um caminhão que levava garrafas vazias de azeite, também em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio.
De acordo com a Polícia Civil, a carga havia saído da fábrica clandestina interditada pelos agentes na última quinta-feira (7) e seria levada para outro depósito irregular. O novo endereço, no mesmo município, também foi lacrado pelos policiais.
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A ação é um desdobramento da Operação Getsêmani, que significa “prensa de azeite”. Segundo os investigadores, nesse outro depósito, encontrado nesta sexta-feira (8), ficavam guardados os insumos da fábrica. Era lá também que os funcionários lavavam precariamente as garrafas de azeite sujas em caixas d’água e retiravam seus rótulos originais, preparando-as para o novo envase do produto, misturado com óleo de soja, e rotulagem na fábrica.
Na operação desta sexta-feira (8), a polícia apreendeu diversos insumos para produção dos azeites de oliva falsificados, como rótulos de pelo menos cinco marcas de azeite famosas, garrafas de vidro vazias e cheias de óleo misturado e maquinário, além do caminhão interceptado. Tudo será encaminhado à perícia.
Os funcionários encontrados no depósito foram levados à delegacia para prestar depoimento e o local foi interditado.