Operação Dia dos Namorados: Chefe da maior milícia do Rio, Ecko é preso na casa de parentes

Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da maior milícia em atividade do estado do Rio, foi preso na manhã deste sábado (12), numa casa dentro da Comunidade das Três Pontes, em Paciência. 

De acordo com informações iniciais, divulgadas pel'O Globo, Ecko foi baleado durante a ação.

A prisão acontece numa ação coordenada pela Subsecretaria de Planejamento Operacional. No fim da tarde de quinta-feira (10), o delegado Rodrigo Oliveira deu o aval para colocar o plano de captura em prática e convocou para a reunião dois agentes da DRCPim e dois da Draco. Foram quase seis meses de investigações da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPim), que indicaram que este 12 de junho seria a data ideal para capturar o miliciano.

Ecko transformou-se no homem mais procurado do Brasil desde que assumiu e expandiu os negócios do irmão, Carlos Alexandre da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes, morto em um confronto com a Polícia Civil, em abril de 2017. Desde então, ele vinha na missão de estreitar ainda mais os laços de milicianos e traficantes, inicialmente com integrantes da facção Amigos dos Amigos (ADA), e depois com os do Terceiro Comando Puro (TCP).

Família do crime - Em maio, o irmão de Ecko, Wallace da Silva Braga, conhecido como Batata, foi preso em Campo Grande, na zona oeste do Rio, também pela Polícia Civil. Segundo a polícia, ele resistiu à prisão e tentou tomar o fuzil de um dos policiais.

Batata foi preso em flagrante suspeito dos crimes de coação no curso do processo, resistência e organização criminosa por policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO).