Veja vídeo: ‘Coronel’ do 'TCP', parceiro de 'chefões do tráfico em SG', exibe cordão de ouro milionário na net
Criminoso, que dá proteção a 'Grisalho', é acusado de fornecer ferro para construções milicianas. Ele estaria com HIV e por isso, se refugiado no Complexo da Maré para tratamento em clínica clandestina
A vaidade, muitas vezes, não tem preço. Principalmente para um dos criminosos mais procurados pela polícia no Estado do Rio. Em meio as comemorações pelo seu aniversário, Bruno da Silva Loureiro, o Coronel, de 36 anos, apontando como o líder da venda de drogas no Complexo do Muquiço, na Zona Oeste do Rio, postou imagens de um vistoso cordão de ouro avaliado por especialistas em cerca R$ 500 mil, que costuma usar em festas naquela comunidade. Integrante da cúpula do Terceiro Comando Puro (TCP), ele é um 'velho' conhecido em São Gonçalo, principalmente depois que abriu seus redutos para dar proteção a Carlos Eduardo Barros de Oliveira, o Grisalho, que fugiu da cidade, no ano passado, em meio à guerra da facção com o Comando Vermelho na região
A Polícia Civil recebeu, nesta terça-feira (6), uma foto de Coronel, na qual ele se apresentava com perda excessiva de peso. Segundo informações, o chefe do Terceiro Comando Puro (TCP) estaria em tratamento em uma clínica clandestina para se tratar contra os problemas de saúde prvocados pelo vírus da Imunodeficiência humana (HIV) e ‘escondido’ no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio.
O traficante, segundo investigações e inquéritos da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), é um dos maiores fornecedores de ferro, roubados de trilhos de trem, para construções irregulares de grupos de milicianos no Rio de Janeiro. Coronel possui nove anotações criminais em sua ficha.
Ostentação
Além de ser considerado o chefe do TCP, Coronel chama atenção por ostentar uma vida de luxo nas redes sociais. Além de armas, o criminoso expõe um animal de estimação exótico, um mico-leão-dourado. No mês passado, quando completou mais um aniversário, ele publicou um vídeo do vistoso cordão regado a ouro e prata, com um valor estimado entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão.
Junto de seu comparsa na vida do crime, Jonanthan Gaguinho, eles publicam vídeos com muitas armas e fazendo símbolos em alusão à facção criminosa. Gaguinho também posou para as redes sociais com o mico, que também veste um cordão de ouro.
Em 2020, o criminoso deu uma festa de aniversário regada a bebidas e com direito à queima de fogos para a comemoração.
‘Foragido’
Coronel já foi preso duas vezes devido ao envolvimento com tráfico de drogas, mas em ambas conseguiu se safar e saiu da cadeia por determinação da Justiça, sendo a última vez no ano de 2017, apesar do criminoso ter confessado que era chefe do tráfico na comunidade do Muquiço.
Além disso, é conhecido por usar seus redutos para receber outros integrantes do TCP. Foi Bruno quem permitiu a chegada em sua quadrilha, de Carlos Eduardo Barros de Oliveira, o Grisalho, no início do ano passado, logo após a morte de Thomas Jayson Vieira Gomes, o 3N, em novembro de 2019, junto com cinco colaboradores, durante operação da polícia no sítio em que o grupo se escondia, em Cabuçu, Itaboraí.
Como não se sentia seguro na cidade após a morte de 3N, em meio à disputa de territórios com o Comando Vermelho, Grisalho, que na época chefiava a venda de drogas no Jardim Miriambi e no Vila 3, preferiu sair da região e tentar adotar outras estratégias para o restabelecimento de sua facção na disputa. Até hoje, Grisalho estaria no Complexo do Muquiço,