Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,8215 | Euro R$ 6,3588
Search

Padrasto de menina de quatro anos torturada e morta em Petrópolis confessa agressões anteriores

A criança foi morta pelo casal na noite da última quinta-feira (15)

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 17 de julho de 2021 - 17:31
Casal vai responder por tortura majorada e homicídio qualificado
Casal vai responder por tortura majorada e homicídio qualificado -

O padrasto de Angelina Mirandella, de 4 anos, torturada e morta em Petrópolis, na Região Serrana, confessou que já agredia a criança antes do episódio fatal da última quinta-feira (15). Lucas Alves Guimarães, de 27 anos, e a mãe da menina, Juliana Mirandella, de 29, foram presos na última sexta-feira (16).

De acordo com o laudo de necropsia, a causa da morte da menina foi traumatismo crânio encefálico, em decorrência de ação contundente, e hemorragia. O exame pericial apontou lesões e cicatrizes antigas e recentes, o que caracteriza a síndrome de silverman, conhecida popularmente como a síndrome da criança espancada. 

Leia mais: Casal é preso após tortura e matar criança de 4 anos em Petrópolis

O filho de 3 meses do casal não apresentou indícios de ter sofrido violência até o momento. De acordo com o delegado João Valentim Neto, da 105ª DP, que investiga o caso, o padrasto também agredia o irmão de Angelina, um garoto de 7 anos. O agressor considerava as duas crianças um obstáculo no relacionamento do casal.

Em um novo depoimento, a mulher alegou que nunca acionou a polícia porque tinha medo do companheiro. Segundo a polícia, ela também alegou sofrer violência doméstica e que estava em um relacionamento abusivo. A mulher foi encaminhada para fazer um exame de corpo de delito.

O casal vai responder por tortura majorada e homicídio qualificado. No caso da mulher, terá agravante por ter presenciado algumas agressões e não notificar a polícia. 

Relembrando

Angelina Mirandella, de 4 anos, foi levada a uma UPA de Petrópolis às 19h da última quinta-feira (15) e transferida para a UTI do Hospital Alcides Carneiro, onde faleceu às 21h10. Os pais alegaram causas naturais, mas a polícia, desconfiada, investigou o caso e coletou imagens de monitoramento, assim como ouviram vizinhos do casal. As provas concluíram que "“a criança foi brutalmente assassinada pelo padrasto e contou com omissão criminosa da mãe”.

Matérias Relacionadas