PM mata irmã durante baile em posto em São Gonçalo
O pai das jovens esteve com alguns familiares no local, mas muito abalado preferiu não comentar
A polícia já sabe quem matou a jovem de 23 anos, em um posto de combustível em São Gonçalo, na manhã deste sábado (2), na Rua Doutor Francisco Portela, no Camarão, em São Gonçalo.
O crime teria sido motivado por uma briga entre irmãs, e a autora do crime, uma policial militar, teria se apresentado na 73ª DP ( Neves), após executar com diversos tiros a familiar. Após se apresentar, a PM teria sido encaminhada para a Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG).
O pai das jovens esteve com alguns familiares no local, mas muito abalado preferiu não conversar com a imprensa.
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Segundo moradores, a PM saiu do carro visivelmente desorientada e com a pistola na mão, atacou com diversos tiros a irmã que não teve chance de defesa. Após o crime, ela ainda movimentou o corpo da jovem para confirmar se ela estava morta.
“Estamos assustados com o que aconteceu. Ela cometeu o crime na frente de todo mundo. Quando ela se dirigiu em direção a irmã com a pistola na mão, só achei que iria intimidá-la. Não imaginei que fosse atirar. Ela ficava girando a pistola. Chegou a atirar duas vezes contra o muro. Por sorte mais ninguém se feriu”, contou o morador.
Em nota, a a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que, "no início da manhã de sábado (02/07), equipe do 7ºBPM (São Gonçalo) foi acionada devido a uma ocorrência de homicídio envolvendo uma policial militar em um posto de combustíveis no bairro Camarão, em São Gonçalo. No local, o fato foi constatado. A equipe foi informada que, após uma discussão, uma policial militar efetuou disparos de arma de fogo contra a irmã, que foi a óbito no local. A policial militar foi conduzida à Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), onde a ocorrência está em andamento. A arma de fogo usada pela policial foi apreendida. A Corregedoria Geral da Corporação acompanha o caso através da 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (4ªDPJM)".