PM que matou irmã em São Gonçalo teria demonstrado arrependimento
“Quero minha irmã de volta", teria gritado a militar durante depoimento
Durante depoimento na sede da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), a policial militar Rhaillayne Oliveira de Mello, de 30 anos, acusada de matar a tiros a irmã Rhayana, de 23 anos, em um baile que ocorria em um posto na Rua Doutor Francisco Portela, no Camarão, em São Gonçalo, teria demostrado arrependimento. Aos gritos, segundo policiais, a militar dizia: “Quero minha irmã de volta".
Rhaillayne, que é lotada no 7º BPM, foi presa logo após o crime pelo próprio marido, que também PM.
Após depoimento, a militar foi conduzida no final da tarde deste sábado para o Batalhão Especial Prisional (BEP), no Fonseca, na Zona Norte da cidade. Ela saiu da delegacia de cabeça baixa, coberta por um casaco camuflado, e sem dar entrevista à imprensa.
Segundo a PM, a Corregedoria Geral da Corporação acompanha o caso através da 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (4ªDPJM).
Recordando
Segundo informações, as duas irmãs estavam juntas em uma festa em outro bairro quando foram até esse famoso posto de combustível no Camarão. Nos fins de semana, uma espécie de baile ao ar livre ocorre no local. Ambas discutiram quando estavam no posto e Rhaillayne atirou em sua irmã.
Após o crime, a PM ligou para o marido que também é policial militar. O homem contou aos agentes que quando chegou ao local e se deparou com a cena deu voz de prisão a esposa, que não ofereceu resistência. Na companhia dele, ela foi até a 73ª DP (Neves) onde se apresentou, sendo conduzida em seguida para a DHNISG. Os motivos para o crime ainda não foram informados.