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Filho de brasileiros, deputado eleito nos EUA é réu por estelionato no Rio

Crime de estelionato, cometido em 2008, aconteceu em Niterói

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 22 de dezembro de 2022 - 11:12
Crime de estelionato, cometido em 2008, aconteceu em Niterói
Crime de estelionato, cometido em 2008, aconteceu em Niterói -

O deputado americano eleito no último mês de novembro, filho de brasileiros, George Anthony Devolder Santos, é réu por estelionato no Rio de Janeiro. Ele, que também está sendo acusado de usar informações falsas no currículo, teria usado assinatura falsa em um talão de cheques para fazer um compra em Niterói em 2008.

Segundo informações do Jornal Extra, George teria usado a assinatura de um paciente já morto de sua mãe para fazer uma compra de R$ 2.144 na cidade de Niterói. Ele teria confessado o crime na época, mas como não foi localizado para citação no processo, a ação foi suspensa.

De acordo com o registro do caso, um vendedor esteve na 77ªDP (Icaraí) relatando que no dia 17 de junho daquele ano havia realizado uma venda de R$ 2.144 para um cliente que se identificou como Délio da Camara da Costa Alemão, que fez o pagamento com dois cheques e deixou alguns telefones escritos no verso.

Desconfiado, o vendedor, após a venda, ligou para os números para checar as informações mas não foi atendido. Ele, então, foi até o endereço que havia nos cheques mas não localizou nenhum Délio na residência.

Após alguns dias, outro homem apareceu na loja tentando trocar um dos objetos comprados por 'Délio'. Depois de fazer a troca, o vendedor seguiu o rapaz, o viu entrando em uma loja de roupas e descobriu que ele trabalhava naquele local. Através do Orkut, o vendedor localizou o perfil do rapaz e percebeu, entre seus amigos, quem era o verdadeiro comprador dos produtos.

Com a foto dos dois juntos, o vendedor foi até a delegacia e reconheceu George Santos como autor do crime. A mãe do agora deputado americano foi chamada para depor e disse que os cheques tinham sido furtados de sua bolsa pelo filho e que o verdadeiro Délio, já morto, havia deixado o talão com ela para que fosse devolvido ao banco.

George confessou o crime na delegacia e afirmou que sua mãe e seu amigo presenteado não sabiam do que ele tinha feito. Em fevereiro de 2010, a 77ªDP (Icaraí) pediu a prisão preventiva do acusado. Em 2011 a promotoria ofereceu denúncia contra George por estelionato e três meses depois a 2ª Vara Criminal de Niterói 2ª Vara Criminal de Niterói.

Contudo, o réu nunca foi encontrado para ser citado e por isso, em 2013, houve a suspensão do processo. Essa medida, prevista no artigo 366 do Código de Processo Penal, estabelece que a ação somente tenha continuidade quando o acusado for encontrado ou vier a constituir advogado para representá-lo no processo.

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