Suspeito de mandar executar grávida tentou apagar histórico do celular
A descoberta foi um dos motivos pelos quais a 134ª DP (Campos) pediu a prisão do professor
O professor Diogo Viola de Nadai, preso nesta terça-feira (09) suspeito de ser o mandante e autor intelectual da execução de Letycia Peixoto Fonseca, tentou apagar todo o histórico de seu celular após o crime. A Polícia Civil afirma que no dia do crime (02/03), o professor realizou buscas na internet de "como resetar iPhone" e "como limpar iCloud".
A descoberta foi um dos motivos pelos quais a 134ª DP (Campos) pediu a prisão do professor.
"Se ele não fosse o mandante do crime não haveria nenhum motivo para fazer isso logo após a execução", escreveu a delegada Natália Brito Patrão ao pedir a prisão temporária do professor.
Diogo era casado e mantinha um relacionamento com Letycia há 5 anos. Ele foi preso na última terça-feira (07/03), depois que a Polícia reuniu indícios de que ele teria mandado matar a vítima. A mãe da mulher, que também foi baleada no dia do crime, contou à Polícia, em depoimento, que o suspeito teria pedido R$16 mil para a vítima no mesmo dia em que cometeu o crime e foi embora depois de receber uma resposta negativa.
O professor dormiu na casa da mãe de Letycia no dia do crime e carregou o caixão do bebê durante o sepultamento.